O estado depressivo da economia, a difícil conjuntura internacional, a “fuga” de clientes importantes e os aumentos do valor do salário mínimo nacional estão a servir de pretexto para algumas fábricas sediadas nos parques empresariais de Arcos de Valdevez despedirem trabalhadores.
A situação está a afetar uma unidade dedicada ao setor de componentes automóveis (produção de estofos em couro), que deverá dispensar largas dezenas de trabalhadores, e pelo menos mais duas grandes empregadoras, uma multinacional norte-americana com nome feito no mercado de máquinas de encadernação e plastificação, e outra ligada à confeção de artigos de viagem, de uso pessoal, de marroquinaria, de correeiro ou de seleiro.
Noutro plano, para o cumprimento de diretivas europeias (abolição gradual de uso de materiais como os plásticos descartáveis e o couro), há unidades fabris que estão a encetar processos de formação com vista à reconversão profissional dos seus trabalhadores.