Desde junho de 2021 que o Parque Nacional passou a dispor de um Posto de Busca e Resgate em Montanha, da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), da GNR, que funciona 24 horas por dia, o ano inteiro, a exemplo do que já acontecia anteriormente na serra da Estrela e no arquipélago da Madeira.
Ao todo, são 18 militares – distribuídos por três equipas – treinados para socorrer visitantes e turistas que se perdem na montanha ou sofrem acidentes nas cascatas, ao mesmo tempo que promovem ações de sensibilização para “prevenir comportamentos de risco” (há quem percorra as cascatas de chinelos e veem-se famílias com crianças ao colo). Nestas iniciativas, a brigada recomenda que os visitantes utilizem calçado e equipamento adequados, efetuem uma hidratação regular e que levem o contacto (961 962 456) da equipa afeta ao Posto de Busca e Resgate em Montanha para um eventual pedido de socorro.
Sediada na vila do Gerês (Terras de Bouro), a equipa é constituída por elementos que integravam a UEPS (sucessora do GIPS na GNR), Unidade que, nos últimos anos, durante o estio, já tinha a seu cargo a patrulha das zonas mais turísticas, designadamente a cascata Fecha de Barjas, um dos pontos críticos em relação a acidentes (13 vítimas mortais desde 2002).
Segundo a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR, “as buscas a pessoas desaparecidas e/ou desorientadas são as situações mais recorrentes, embora, durante o verão, as quedas em cascatas assumam uma maior frequência”.
