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Festas do Concelho: duas observações de regozijo…

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As Festas do Concelho são sempre momentos de grande alegria, prazer, contentamento, satisfação, júbilo… e todos os substantivos desta natureza no vocabulário prazenteiro. 

Pessoalmente, e em particular este ano, autorizaram-me a fazer aqui duas observações de regozijo, entre as que mais me deliciaram: o Cortejo Etnográfico e a Festa do Rio.

Sobre o Cortejo Etnográfico quero pôr em valor a brilhantíssima ideia da Freguesia de Prozelo de prestar aquela homenagem a dois dos seus conterrâneos que se distinguiram na defesa da cultura portuguesa que são o José Terra e o Carlos Cunha.

Por acompanhar pessoalmente uma parte do percurso do José Terra em Paris e poder testemunhar sobre o prestígio de que ele beneficiou (e beneficia) nos círculos universitários e intelectuais naquela capital, onde criou serviços universitários para fazer falar a língua portuguesa, em Paris VIII e na Sorbonne, isto “de só por si” já merece esta homenagem!

Eu, pessoalmente, e também como nativo de Prozelo, numa casa do lugar do Estanque, duas casas acima da casa onde nasceu o José Terra, sinto muito orgulho por esta homenagem feita ao nosso conterrâneo!

Foi uma iniciativa de louvar, e muito bem pensada, das gentes de Prozelo.

Sobre a Festa do Rio e os barcos alegóricos, temos de recuar algumas décadas e eu, pessoalmente, comecei a admirar a Festa do Rio e os seus barcos alegóricos quando o José “Mokuna” se empenhou naquela tarefa, dando forma aos monumentos, ano após ano,  em poliestireno (esferovite) para depois fazer desfilar no rio sob os aplausos de milhares de admiradores!

Numa conversa que trocámos há anos confiei-lhe que era uma pena não poder guardar aquelas obras de arte pelo tempo fora, mas admitimos que dado o número e volume em questão era impossível encontrar espaço para o seu “armazenamento”. 

Este ano vimos desfilar sete barcos alusivos a monumentos ou elementos arquitetónicos de Portugal: Sé do Porto, Torre de Belém, Universidade de Coimbra, Templo Romano de Évora, Casa típica algaravia, Casas de Santana-Madeira e o Paço de Giela. 

Em cada passagem de barco com o seu monumento, os músicos convocados, entre os quais os arcuenses Miguel Fernandes e Milay Lagarto, ilustravam cada um dos exemplares com uma canção também alegórica. Enquanto isso, dois locutores talentosos fizeram uma apresentação histórica muito cuidada e com uma excelente dicção.

José Barros

Agosto de 2024

 

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