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Natural da Várzea (Soajo) Morreu D. Abílio Ribas, bispo emérito de São Tomé e Príncipe

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Faleceu no passado dia 2 de fevereiro D. Abílio Rodas de Sousa Ribas. O finado nasceu no lugar da Várzea, Soajo, a 2 de fevereiro de 1931, e faleceu no passado domingo, dia em que, por triste coincidência, completou 94 anos.

De família humilde, ingressou na Congregação do Espírito Santo e do Coração Imaculado de Maria, onde, em março de 1953 efetuou os votos perpétuos, sendo ordenado presbítero a setembro de 1957.

Em 1968, especializou-se em Pastoral Catequética pelo Instituto Católico de Paris.

Como missionário em Angola, assumiu ininterruptamente as mais diversas responsabilidades, dentro e fora da sua Congregação: Superior de Missões, pároco, professor e reitor dos Seminários Menor e Maior de Luanda e do Seminário Interdiocesano do Huambo. Foi ainda Superior Principal da sua Congregação, diretor da Emissora Católica “Rádio Ecclesia” e secretário da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe.

No dia 21 de dezembro de 1984, quando exercia em Luanda o cargo de secretário adjunto da Cáritas de Angola, foi eleito bispo de São Tomé e Príncipe pela Papa João Paulo II.

Foi ordenado bispo na Catedral de Nossa Senhora da Graça, em São Tomé, no dia 24 de fevereiro de 1985, tomando posse nesse mesmo dia. 

Dom Abílio Ribas exerceu com ardor o seu múnus apostólico na Diocese de São Tomé e Príncipe até a sua renúncia em 2006.

 

Soajeiros ergueram cruz em homenagem a D. Abílio Ribas

Em 2009, o povo de Soajo ergueu uma cruz (e uma placa) em homenagem a D. Abílio Ribas, bispo emérito de São Tomé e Príncipe, nas suas bodas de prata episcopais. O prelado esteve mais de meio século ao serviço do Evangelho em África, tendo-se evidenciado em Angola no fervor juvenil, como Missionário da Congregação do Espírito Santo, como se disse anteriormente. 

Na sua homilia, D. Abílio Ribas confessou que era avesso a homenagens porque “tenho plena consciência de que de nada sou merecedor e, por isso, fico confuso, perante algo que em minha honra se promova. Confuso a sério!”

Na eucaristia, acrescentou que “a minha aceitação e presença na realização deste ato se justifica, apenas, pela veneração que nutro pela cruz, sinal de amor de Deus por nós e pelo apreço que nutro pelos promotores desta homenagem”.

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