16.2 C
Arcos de Valdevez Municipality
Quarta-feira, Março 12, 2025
InícioOpinãoEm memória do tempo que passa

Em memória do tempo que passa

Date:

Relacionadas

Futebol Três arcuenses em listas candidatas às eleições da AFVC

São duas as listas concorrentes às eleições dos órgãos...

Notícias dos Arcos: Há 119 anos a fazer um serviço de proximidade

O jornal Notícias dos Arcos completa este mês de...
spot_imgspot_img

Quando vou a Braga compro sempre algum livro na Fnac. Desta vez, adquiri S. Pio de Pietrelcina, santo contemporâneo, falecido em 1968. 

Eis uma citação do livro: “Um dia, um honrado democrata-cristão tentou deter o Pe. Pio, que passava por entre duas alas de pessoas. O Pe. Pio fingiu que não o via. Então o secretário aproximou-se dele e disse-lhe que aquele honrado senhor desejava falar-lhe”.

“Que pensa você, que todos somos ladrões? – perguntou o político, magoado, ao Pe. Pio. Este respondeu secamente: não penso, digo!”

São Pio de Pietrelcina é um santo italiano. Que sorte a nossa sermos arcuenses, onde estes fenómenos não existem. Que sorte a nossa sermos portugueses, onde a classe política – entre os quais tesoureiros, secretários, presidentes de junta, membros do Parlamento e do Governo – é extremamente séria e acima de qualquer suspeita: do 25 de Abril até agora, antes e depois de José Sócrates e Duarte Lima. 

Como portugueses, devemos continuar felizes, porque a “marca d’água” da seriedade no seio da classe política permanece imaculada.

Gaspar Pinto 

Subscreva

- Never miss a story with notifications

- Gain full access to our premium content

- Browse free from up to 5 devices at once

Recentes

Artigo anterior