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Quarta-feira, Março 12, 2025
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Catorze presidentes de junta do PSD em “fim de ciclo”

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Há 14 presidentes de junta do PSD que cessam funções em outubro de 2025 por limitação de mandatos. A “máquina” social-democrata trabalha nos bastidores para mitigar os danos nos resultados das próximas eleições autárquicas.

Estão à beira de completar o terceiro mandato seguido (ou mais no caso dos autarcas que transitaram de freguesias autónomas para as agregações resultantes da reforma territorial autárquica de 2012, que “extinguiu” administrativamente 15 freguesias neste concelho) José Lourenço Duarte (Aboim das Choças), Joaquim Campos (Cabana Maior), João Carlos Barbosa (Cabreiro), Nelson Almeida Fernandes (Oliveira), Luís Carlos Pinto (Rio de Moinhos), José Sousa Barros (Sabadim), Sérgio Rodrigues (Sistelo), Paulo Fernandes (Álvora e Loureda), Eugénio Fernandes (Guilhadeses e Santar), Carlos Dias (Padreiro Salvador e Santa Cristina), Arlindo Barbosa (Portela e Extremo), Glória do Carmo Alves (Souto e Tabaçô), Alberto Faria (Vilela, São Cosme e São Damião e Sá) e Mário Cerqueira (Vale). 

Destas 14 jurisdições administrativas, o PSD concorreu sozinho a sete nas eleições autárquicas de 2021 (assim aconteceu em Sistelo, Rio de Moinhos, Oliveira, Cabana Maior, Aboim das Choças, Portela/Extremo, Vilela/São Cosme e São Damião/Sá), pelo que nas hostes do PSD se dá como “tranquila” a sucessão. 

Mas com a saída de vários veteranos do PSD, aumenta a preocupação social-democrata em freguesias onde a oposição, sobretudo o PS, tem ido a votos, casos de Padreiro (Salvador e Santa Cristina), Souto/Tabaçô, Álvora/Loureda, Vale, Sabadim e Cabreiro. 

Por outro lado, e segundo uma tendência (de género) difícil de contrariar, o que esta debandada forçada revela é a hegemonia dos homens na “arena” política local: naquele contingente há 13 homens e apenas uma mulher, Glória do Carmo Alves. 

 

Os autarcas que ainda podem ir até 2029 e 2033

Considerando o especto geral (partidos e independentes), são seis os autarcas sufragados pela primeira vez nas eleições de 2017 – Horácio Cerqueira, em São Jorge/ Ermelo; Isabel Vieira, em Grade/Carralcova; Miguel Galvão, em Senharei; Albino Ferrão, em Paçô; Ricardo Coelho, em Aguiã; e José de Brito Oliveira, na Miranda – que podem renovar um terceiro mandato em 2025.

Enquanto isso, e porque foram eleitos pela primeira vez em 2021, são 11 os presidentes de junta que ainda podem ficar no poder local e à frente da respetiva junta até 2033, casos de Rui Amorim, em Jolda Madalena/Rio Cabrão; Paulo Lopes, em Eiras/Mei; Alexandre Gomes, em Soajo; Andreia Pinto, em Rio Frio; César Pinto, em Prozelo; Gabriel Silva, em Monte Redondo; André Barreiro, em Gondoriz; Américo do Pio, na Gavieira; Luís Manuel Esteves, no Couto; Filipe Silva, em Cendufe; e Andreia Fernandes, em Ázere. 

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