A arcuense Fátima Marinho publicou, recentemente, o livro infantil A Casa dos Abraços.
Em diferentes lançamentos, a autora fez sessões de autógrafos na Feira do Livro de Lisboa e nos Arcos de Valdevez, e, no próximo dia 1 de setembro, estará na Feira do Livro do Porto e, mais tarde, no El Corte Inglês de Gaia, em data a anunciar. Apesar de ser considerado um livro infantil, A Casa dos Abraços é aconselhado também ao público adulto.
No Prefácio, o escritor Pedro Gil Vasconcelos diz-se “fascinado pela “capacidade que Fátima Marinho tem em encontrar o maravilhoso, o onírico, no quotidiano. Para a Fátima é fácil ver aquilo que tantos como eu, por mais que olhem, não distinguem. Encontra a luz onde outros nada mais destrinçam do que escuridão. De um crepúsculo faz um meio-dia luminoso e no âmago das pessoas encontra o brilho que lhe permite fazer ‘escritos fáceis’, [porque] escrever um conto é fácil. Difícil é cortar todas aquelas palavras a que nos amarramos, para contarmos uma história ‘fácil’ e isso é tanto mais complicado, quando ‘esta história, ainda que ficcionada, é real’. Tristemente real, permito-me acrescentar. No fundo, talvez o Gaspar não tenha a cabeça grande, talvez o Gaspar apenas viva num mundo de gente de cabeça pequenina. Felizmente, vemos que algumas dessas cabeças têm capacidade de crescer e essa nota final de esperança é a luz, que precisamos”, conclui Pedro Gil Vasconcelos.
A Casa dos Abraços está à venda na Wook, Bertrand e FNAC. O livro também pode ser comprado na By Mila, em Arcos de Valdevez.
Sobre a autora
Fátima Marinho nasceu em 1965, nos Arcos de Valdevez. Com 15 anos, publicou o seu primeiro poema num jornal de São João da Madeira, onde estudou Arte e Design. Formou-se em Marketing e Publicidade, no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (mais conhecido pelo acrónimo IADE), e foi em Lisboa que fez a sua carreira como copywriter. Foi entrevistada para a ELLE como um novo talento. Publicou o seu primeiro conto 101 Rosas para a Virgem na revista DNA, do jornal DN. Tirou o curso de Escrita para Cinema e a sua primeira curta-metragem foi selecionada para o Fantasporto. Continua a escrever para cinema. As suas inspirações literárias são John Steinbeck e Mia Couto. Na Sétima Arte admira Ridley Scott e o cinema italiano.