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Oposição interpelou presidência sobre unidade de saúde encerrada desde 2014 Recuperada proposta de “acoplar Extensão de Saúde de Loureda ao projeto do lar”

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Em sessão ordinária do Município de Arcos de Valdevez, ocorrida no passado dia 19 de dezembro, o PS questionou o executivo sobre a inativada Extensão de Saúde de Loureda.

Em resposta, o presidente da Câmara disse “haver vontade do Município e da ULSAM em dar um fim à infraestrutura de Loureda, colocando-a de novo em funcionamento e ao serviço da população, sendo que a edilidade está recetiva a apoiar os serviços administrativos”.

Nas diligências entabuladas recentemente com a ULSAM, a exemplo que já foi feito em tempos com o Ministério da Saúde e a Segurança Social, o edil João Manuel Esteves recuperou a proposta de juntar a Extensão de Saúde ao projeto do lar. “Há um acordo de princípio relativamente à localização de uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) na zona norte do concelho, mais exatamente na freguesia de Loureda, um projeto antigo que está agora em processo de desenvolvimento, sob impulso da Paróquia de Loureda, por intermédio do senhor padre Orlando [Carreira]”, adiantou João Manuel Esteves. De lembrar que o projeto do lar na zona norte do concelho remonta a 2008.

“Há o interesse em potenciar a infraestrutura existente e a futura IPSS, rentabilizando os recursos e promovendo uma política de proximidade. Conjugar as duas realidades, através de uma interligação, é o nosso grande objetivo. Entendemos que foi feito um grande investimento em Loureda que é preciso potenciar, é possível utilizar o espaço existente de modo a alavancar a valência do lar”, considera o autarca social-democrata. 

Mas o vereador socialista, João Braga Simões, mesmo sem desvalorizar a potenciação de recursos, revelou reticências em relação à “ideia de voltar a abrir uma Extensão [a de Loureda] que foi fechada por falta de utilização”. 

Recorde-se que a Extensão de Saúde de Loureda, inaugurada em finais de 2009, registou pouca procura de utentes e as incertezas vieram logo a seguir. Apesar dos elogios ao serviço prestado, a unidade encerraria portas em 2014, tendo todo o atendimento sido deslocado para o Centro de Saúde de Arcos de Valdevez. 

De lá para cá, e não obstante as várias possibilidades conjeturadas para reconversão daquele equipamento, como a proposta de criação de um lar de idosos, prevendo a “construção de um edifício acoplado à unidade de saúde”, a verdade é que, volvida uma década, ainda não foi reativada a infraestrutura pública que, ocupando uma área de 370 metros quadrados, acarretou um custo de 626 116,64 euros. 

A este respeito, e em diferentes momentos, a oposição tem notado os paradoxos referentes à política de investimentos na área da saúde. “Enquanto investimos em instituições de cariz particular para salvaguardar o direito constitucional da saúde, vemos o abandono total do património público numa zona estratégica como é a de Loureda”, denunciou em tempos o deputado municipal da CDU, Romão Araújo.

 

Obra do Centro de Saúde avança sem visto prévio do TdC

Os projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) dispensam o visto prévio do Tribunal de Contas (TdC), prevendo-se, nestes casos, um regime de “fiscalização preventiva especial”.

De acordo com o estabelecido legalmente, foi dispensado o visto prévio do TdC relativamente à obra de requalificação e ampliação do Centro de Saúde de Arcos de Valdevez, no valor de 782 320,75 euros. 

Segundo o diploma, os atos e contratos que visem executar projetos financiados ao abrigo do PRR “são eficazes e podem produzir todos os seus efeitos antes da decisão” do TdC.

 

Nos Arcos há 3 mil utentes sem médico de família

O Ministério da Saúde abriu apenas uma vaga (em Valença) para médicos de família, de um total de seis (vagas) pedidas pela ULSAM.

Deste modo, no concelho arcuense, há duas listas de utentes (3 mil pessoas) que vão permanecer sem médico de família pelo menos até ao próximo concurso, daqui a seis meses.   

A.F.B.

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