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Quinta-feira, Dezembro 26, 2024
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Requalificação do Centro de Saúde de Arcos de Valdevez

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A Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, na reunião do executivo de 9 de novembro, aprovou o projeto de execução para a requalificação do Centro de Saúde de Arcos de Valdevez (CSAV), autorizando a cedência do plano à Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM), com vista à efetivação de candidatura a financiamento e consequentes trabalhos de beneficiação, centrados na requalificação dos espaços existentes e na eficiência energética. As obras de reabilitação das infraestruturas degradadas e de retificação dos ‘estrangulamentos’ existentes deverão ascender a cerca de 850 mil euros.  

O executivo municipal reafirmou, na antedita sessão camarária, a sua disponibilidade para a prossecução do projeto, ficando a edilidade arcuense com a incumbência de abrir o concurso, executar a obra, fiscalizar os trabalhos, diligenciar os autos e dar o devido tratamento às faturas, encaminhando-as para a ULSAM, que as entregará aos serviços do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o respetivo reembolso, dinheiro que chegará aos cofres municipais por intermédio daquela Unidade Local de Saúde. 

A CIM Alto Minho (reunindo os dez municípios da região), em trabalho de articulação com a ULSAM, fez o diagnóstico das anomalias existentes nas várias infraestruturas de saúde existentes no distrito com o objetivo de proceder à sua reabilitação e requalificação. Em termos genéricos, segundo os projetos de execução elaborados e as restantes peças técnicas, existem dois grandes níveis de intervenção a operar: por um lado, nas instalações e equipamentos de saúde de maior centralidade – Hospital de Santa Luzia (Viana do Castelo) e Hospital Conde de Bertiandos (Ponte de Lima); por outro, num agrupamento de instalações entre centros de saúde, extensões e outras unidades. Todos estes equipamentos na área da saúde – abrangida pela NUT III do Minho-Lima – estão sob a alçada (e a gestão) da ULSAM, razão por que não foi concretizada a transferência de competências para os municípios. 

Apesar disso, as câmaras municipais da área de abrangência da ULSAM, mediante acordo, executaram os projetos de arquitetura e especialidades para a realização de obras. O projeto relativo ao CSAV obteve o parecer favorável de quatro entidades: o Município, a ULSAM, a equipa responsável pela execução do projeto e a direção clínica das Unidades de Saúde Familiar (USF) e da Unidade de Cuidados Continuados.

“Conseguimos estabilizar uma proposta, com uma previsão orçamental, e uma vez aprovada pelas diferentes entidades, cabe agora à ULSAM apresentar uma candidatura para o financiamento das obras”, adianta o edil João Manuel Esteves. No âmbito do PRR, o financiamento previsto é de 100%.

 

“Otimização funcional dos espaços do edifício”

O projeto “não altera substancialmente o espaço do CSAV, há uma otimização funcional do edifício, com a introdução de melhoramentos no bar, o qual vai recuperar a função do passado; a zona do rés-do-chão com arrumos vai ser toda ela renovada, através da criação de vestiários, balneários e sanitários para os funcionários”, especifica o técnico Carlos Machado. 

O plano prevê ainda a “instalação de elevadores numa das alas com condições adequadas (ar condicionado) para transporte de macas, além do redimensionamento dos espaços (gabinetes abertos ou fechados) e da beneficiação das casas de banho”.

Numa das USF, será “construído de raiz um novo corpo, ligado por uma extensão funcional, bem como uma nova sala de espera e um novo BackOffice”.

A proposta contempla, por fim, “soluções em termos de eficiência energética”.

 

“Esperamos que o projeto devolva sentido de unidade ao edifício do CSAV”

Em sessão anterior sobre a matéria em apreço, o PS disse acompanhar com interesse a intervenção. “O projeto, temos a certeza, irá melhorar as condições para os trabalhadores e para os utentes que procuram cuidados médicos no CSAV. E esperamos que o projeto devolva sentido de unidade ao edifício do CSAV, bem como fluidez de acesso para profissionais e doentes, para que os utentes possam continuar a dizer ‘vou ao meu Centro de Saúde’, independentemente das divisões orgânicas internas que o edifício sofreu em resultado da evolução e das reformas dos cuidados de saúde primários”, observou, na circunstância, o vereador João Braga Simões. 

A.F.B.

 

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