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Quinta-feira, Dezembro 26, 2024
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Cerca de 5 milhões de euros de financiamento no âmbito do PRR

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Valores provisórios aprovados para Arcos de Valdevez

Cerca de 5 milhões de euros de financiamento no âmbito do PRR

O Município de Arcos de Valdevez, segundo a plataforma ‘Mais Transparência’, já conseguiu obter apreciáveis apoios através do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), com vista à execução de obras e projetos para o concelho, embora os montantes aprovados para outros municípios de perfil idêntico, quanto aos índices de interioridade (rendimento per capita, falta de capital humano e despovoamento), sejam bastante superiores.

Ao abrigo daquele programa, o concelho de Arcos de Valdevez conseguiu um financiamento de 5,2 milhões de euros, ainda que o valor pago, à data de 19 de junho, não fosse além dos 934 mil euros. Enquanto isso, Melgaço foi contemplado, até agora, com valores muito mais generosos (quase o triplo) – 14,6 de milhões de euros aprovados (dos quais já foram liquidados 1,5 milhões de euros) – quando comparados com os dos Arcos.

Dos 250 projetos aprovados no concelho arcuense, é de relevar o investimento no desenvolvimento do território e da economia locais, uma das linhas de orientação do executivo presidido por João Manuel Esteves, que nas várias intervenções públicas tem pugnado por “um território mais competitivo e mais atrativo para viver, trabalhar, investir e visitar”. 

De entre as iniciativas (co)financiadas, há três que se destacam pelos montantes envolvidos. Ao Centro de Interface Tecnológico Industrial (CITIN), sediado em Guilhadeses, foi atribuído um apoio de 1,3 milhões de euros, através do referido PRR, para “renovação da rede de suporte científico e tecnológico, bem como orientação para tecido produtivo”. O projeto tem de estar finalizado a 30 de novembro de 2025. 

Por seu lado, ao Centro Tecnológico Especializado (CTE) de Informática, foi concedido um auxílio de 1 milhão de euros, ainda ao abrigo do PRR, tendo em vista a “modernização da oferta e dos estabelecimentos de ensino e da formação profissional”. Na circunstância, o CTE de Informática visa modernizar os espaços e os equipamentos que irão servir de suporte aos cursos profissionais ministrados pela EPRALIMA, devendo o projeto estar em prática até 31 de janeiro de 2024. 

“O Município de Arcos de Valdevez será parceiro no processo de criação do CTE de Informática, pois contribuirá para uma maior capacitação dos formandos, de todas as idades, indutor de maior rendimento das pessoas e será mais uma alavanca para o desenvolvimento socioeconómico do concelho e da região”, realça o presidente da Câmara, João Manuel Esteves, que também preside à EPRALIMA. 

Já o projeto “Acessibilidades 360º – Melhoria das acessibilidades no espaço público de Arcos de Valdevez” foi contemplado com 936,6 mil euros de ajudas provenientes do PRR, projeto que compreende a frente ribeirinha da margem direita do rio Vez, incorporando as avenidas Mário Soares e Recontro de Valdevez/Campo do Trasladário e parte da Avenida Osvaldo Gomes. 

Para o executivo municipal, “o objetivo é criar melhores acessibilidades tanto às pessoas com mobilidade reduzida como às famílias que passeiam pelo centro da vila com carrinhos de bebés, […] entre outros usos que os cidadãos dão ao espaço como zona de circulação e lazer”.  

A artéria em questão “passará a ser em toda a extensão, nomeadamente a margem direita do rio Vez, acessível a pessoas com mobilidade condicionada, configurando uma só estrutura viária, onde o peão predomina com adequadas condições de segurança e de utilização do espaço público”.

O concurso público para melhorar as acessibilidades naqueles dois quilómetros de espaço público já foi lançado pelo Município e o mesmo está publicado em Diário da República desde o passado dia 6 de junho. A empreitada, com um prazo de execução de 240 dias e um valor base de 1,2 milhões de euros, “prevê a alteração de passeios, passadeiras e sinalização”.

O portal ‘Mais Transparência’ assinala que esta iniciativa tem de estar executada até 29 de dezembro de 2023. 

 

Ligação do IC28 à fronteira da Madalena

Entretanto, o edil João Manuel Esteves, enviou ofícios – ao primeiro-ministro, António Costa, à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, ao ministro das Infraestruturas, João Galamba, e ao presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha – a reivindicar, uma vez mais, a beneficiação da ligação do IC28 à fronteira da Madalena, através do PRR.

A.F.B.

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