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Sindicato reúne-se com trabalhadores para “debater processo de despedimento coletivo” na Coindu de Padreiro

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O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) realizou reuniões com os trabalhadores da empresa Coindu nas unidades de Arcos de Valdevez e Joane. Ambas as unidades, dedicadas à produção de componentes para o setor automóvel (assentos de couro, por exemplo), empregam mais de mil trabalhadores. 

O SIMA reuniu-se com os trabalhadores na unidade de Joane na passada quarta-feira, 8 de novembro, e na de Arcos de Valdevez (zona industrial de Padreiro Salvador) esta quinta-feira, 9 de novembro, com o objetivo de “analisar e debater com os trabalhadores a atual situação da Coindu, especialmente depois de a empresa ter encetado um processo de despedimento coletivo na unidade dos Arcos de Valdevez [Padreiro Salvador] que, no entender desta estrutura sindical, é manifestamente ilegal”. 

De igual modo, “foi analisada a necessidade de tomar medidas quanto ao facto da não existência de negociação coletiva, pois a empresa em causa está afiliada numa associação, talvez das únicas em Portugal, que não tem um contrato coletivo para o setor”.

Para o SIMA, “urge […] salvaguardar os direitos dos trabalhadores desta empresa”, que “está bem inserida na comunidade onde está posicionada, pelo que o impacto desta medida trará consequências para a região em geral e para os trabalhadores em particular. É importante criar polos de emprego e não o inverso”, conclui a organização sindical. 

Entretanto, segundo o executivo municipal, “terão surgido, nas últimas semanas, novos projetos na área têxtil, existindo, eventualmente, condições para transferir alguns trabalhadores da indústria do couro, afetos à unidade de Padreiro, para o setor têxtil, através da Nosco Couture [em Tabaçô]”.

 

ACCO Brands “está a descontinuar a produção”

A fábrica ACCO Brands (zona industrial de Paçô) “está a descontinuar a produção” e o desfecho é o pior de todos: encerramento no final do ano. “Estão a ser feitos todos os esforços para encontrar soluções alternativas para os trabalhadores, seja noutros setores de atividade, seja através da sua reconversão profissional”, adianta João Manuel Esteves. 

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