O Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV) realizou, no passado dia 20 de dezembro, a cerimónia de entrega de diplomas aos alunos que concluíram os estudos secundários no ano letivo findo. Uma meta ultrapassada com sucesso por 141 alunos (menos 40 do que no ano letivo anterior), cuja grande maioria já encetou novos rumos e novas aventuras, seja pelo prosseguimento de estudos seja pelo ingresso na vida ativa.
A sessão, que foi embelezada por pequenas interpretações musicais (ao piano) de Ana Marta Fresco, Matilde Cerqueira e Afonso Pereira, do Conservatório de Música e Dança, assinalou o reencontro dos alunos com amigos, professores e funcionários, mas só cerca de metade do grupo convocado compareceu a este ato de especial significado para os antigos discentes que, ainda há escassos meses, completaram uma fase importante da vida deles.
Deste trajeto educativo e formativo falou a diretora do AEV. “Foram 12 anos de aprendizagens, onde os alunos adquiriram competências, conhecimentos, valores, convivências e experiências marcantes, com a criação de laços de amizade que vão perdurar pelas vossas vidas. Foi mais uma etapa que terminou […]. [Agora], as vossas expetativas são grandes, tal como as nossas, que acreditamos no vosso desempenho, sabendo que este se reveste da maior importância para um futuro que desejamos cada vez melhor”, disse Anabela Araújo, reafirmando o “papel da educação como um vetor para responder aos desafios globais”.
À questão existencial – “E agora, o que vou fazer?” – que todos formularam à saída do ensino secundário respondeu o presidente da Câmara Municipal. “Vocês terminaram uma fase extremamente importante das vossas vidas, é uma espécie de salvo-conduto. O documento diz que os diplomados estão preparados para fazer um conjunto diversificado de atividades. Este diploma é um passaporte para a vida. Agora, estão todos aptos a voar, porque não podemos parar, nem ter medo de errar”, observou João Manuel Esteves, antes de insistir nos requisitos que o mercado laboral pede cada vez mais.
“O mundo do trabalho mudou substancialmente: horários, chefias, expectativas… Temos empresas, centros de tecnologia/inovação e instituições que precisam de pessoas com conhecimento. O concelho precisa de vós para uma comunidade mais próspera”, frisou o autarca.
Em toada igualmente otimista, o presidente da Associação de Pais do AEV sublinhou que “o futuro desta geração será risonho e a alegria dos jovens será a felicidade dos pais”, vincou Armando Pereira, que elogiou o trabalho de Luís Machado, ex-presidente da Associação dos encarregados de educação.
De referir que, dos 141 alunos diplomados, 100 ingressaram no ensino superior.
Alunos de excelência
Nesta sessão subiu a primeiro plano a atribuição do prémio de mérito ao aluno Alexandre de Brito Freitas (Ciências e Tecnologias), que terminou o secundário (ensino regular) com uma média final de 19 valores. Natural de Giela, o jovem de 18 anos frequenta o curso de Engenharia e Gestão Industrial, na Universidade do Minho.
Na área do ensino profissional, o prémio coube ao aluno Diogo Barros Rodrigues (curso Técnico de Qualidade), que não compareceu à cerimónia.
Como prova de reconhecimento, o AEV ofertou lembrança a estes alunos, que, a partir de agora, passam a integrar o quadro de excelência da instituição.
A.F.B.
