O início das atividades letivas no Agrupamento de Escolas de Valdevez (AEV) está marcado para esta sexta-feira, 13 de setembro, para todos os ciclos escolares, nas várias unidades orgânicas que compõem o mega-agrupamento. Será, pois, uma jornada de apresentações para a comunidade educativa em geral.
Nas semanas que antecederam o arranque efetivo do ano letivo 2024/2025 os profissionais do AEV foram ultimando todos os pormenores para o bom funcionamento das atividades, enquanto os encarregados de educação destinaram parte do orçamento disponível para aquisição de manuais e diverso material escolar.
Para esta sexta-feira, 13, a receção às crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo (e respetivos encarregados de educação) está marcada para as 9.00, os alunos do 2.º e 3.º ciclos vão conhecer o diretor de turma às 11.00, enquanto a apresentação dos alunos do secundário decorrerá pelas 14.00.
Desafios que a escola enfrenta
À escola atual estão colocados vários desafios, como haver alunos de várias nacionalidades na sala de aula. Esta multiculturalidade traz constrangimentos, quer para os professores lecionarem, devido à diversidade de línguas, quer em matéria de recursos das escolas.
Outra questão é saber o que fazer com os telemóveis e as novas tecnologias. Segundo os especialistas, “as escolas devem estar recetivas ao digital, até porque as provas de aferição e os exames nacionais vão ser realizados em formato digital. Por isso, a comunidade estudantil deve conhecer as plataformas não só para redes sociais e jogos, mas também para conseguir fazer pesquisas, sem coarctar o raciocínio autónomo”. E deve proibir-se o uso do telemóvel nos intervalos? A resposta a esta pergunta não é fechada. Na opinião dos peritos, “cada agrupamento tem de avaliar o que é melhor para o bom ambiente, mas os intervalos deviam ser aproveitados sobretudo para a socialização e para a brincadeira, principalmente nos ciclos iniciais”.
O terceiro desafio é o risco de cada vez mais os alunos usarem a inteligência artificial para a realização de trabalhos de pesquisa. O chat GTP, que devia ser utilizado apenas na perspetiva de motor de busca para condensação e sistematização da informação, está a ser usado, recorrentemente, para plagiar trabalhos. Para perceber o seu alcance, é necessário que os professores se familiarizem com os chatbots de inteligência artificial para entender como funcionam e para conseguir detetar trabalhos fraudulentos.