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Estrangulamentos por resolver há anos em Soajo

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A vila de Soajo e os respetivos lugares apresentam diversas situações anómalas que, segundo os locais, carecem de resolução urgente.

A estrada de baixo da Várzea, cuja faixa de rodagem é estreita em toda a sua extensão, necessita de trabalhos de manutenção, incluindo limpeza da abundante vegetação, razão por que os condutores que por lá transitam reclamam mais atenção a esta via, sendo que nalguns sítios o pavimento ameaça a segurança dos automobilistas e dos próprios veículos, existindo inclusive um aluimento sinalizado em zona de corga há cerca de dois anos. 

Sem surpresa, devido à falta de obras de conservação, o estado da estrada tem-se vindo a degradar cada vez mais e, na ótica dos mais atentos, urge executar uma “operação de fundo nessa estrada, com a indispensável colocação de guardas metálicas de segurança”.

Mas os contratempos estendem-se igualmente ao património histórico e à restante infraestruturação viária. A Fonte do Souto da Vila (em Rio Bom), uma das mais antigas de Soajo, continua ao abandono; as precárias guardas de proteção no Miradouro dos Cruzeiros, com um valado no horizonte, tardam a ser substituídas (e o atual executivo, em tempos recentes, anunciou que as estruturas a colocar serão de ferro, e não de madeira, muito embora aquelas “destoem da traça original”, criticam os locais); enfim, a sinalização horizontal em vários tramos está a ser feita a conta-gotas e subsistem inúmeras intervenções por fazer, um problema que se agudiza, à noite, em alturas de nevoeiro. 

Noutro plano, há soajeiros a reclamar o encurtamento do tempo em que velharias e eletrodomésticos em fim de ciclo de vida permanecem depositados num terreno fronteiro ao cemitério da vila de Soajo, bastando para o efeito contactar o serviço municipal (gratuito) que procede à recolha de “monos”. 

 

Vila ao rubro com as suas festas

As Festas da Vila de Soajo terminaram no dia 15 de agosto, Feriado Nacional de Assunção de Nossa Senhora. Primeiro, com a igreja mais ou menos composta de fiéis para a missa solene, celebrada pelo pároco, padre Custódio Branco, seguida de procissão, em honra de Nossa Senhora das Dores, com participação de vários elementos juvenis. 

Antes do dia principal, de 12 a 14 de agosto, o cartaz das festas aliou as atividades tradicionais (torneio de sueca, cantares ao desafio e encontro de tocadores de concertina) à programação litúrgica, com as concorridas procissões de velas e com as mulheres entoando os cânticos pelos caminhos, em sinal de veneração. Como de costume, novos e velhos, residentes e emigrantes, turistas e simples curiosos, entre outros, acompanham devotadamente as procissões e, no regresso ao templo, voltam a rezar.

Quanto à componente de animação, o expoente máximo foi protagonizado pelo grupo Siga a Farra (de Braga), que atraiu uma pequena multidão ao Largo do Eiró. 

E, como acontece em qualquer localidade do Alto Minho na altura do estio, nestes quatro dias de romaria reinaram os (re)encontros e os abraços entre conterrâneos, gestos que alimentam o sentimento de pertença à Terra.

 

“Marco” no cume da serra 

Um grupo de soajeiros, com a ajuda de um trator, instalou um “marco” em pedra no Alto da Pedrada com a inscrição “Cume da serra de Soajo – 1416 metros”. 

“É uma grande pedrada na cabeça dos mentirosos e dos impostores… Além do significado da pedra lá colocada, ainda há o simbolismo [da presença durante os trabalhos] de um cão sabujo que, como nós, é descendente ancestral da serra de Soajo [o sabujo guardava, e ainda guarda, o gado e acompanhava os vigilantes monteiros da Real Montaria de Soajo]”, escreveu o soajeiro Armando Rodas nas redes sociais. 

A.F.B.

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