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“Precisamos em Rio Frio de medidas para resolver o problema dos animais abandonados”

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A presidente da Junta de Freguesia de Rio Frio repudia o “excesso de animais abandonados” em todo o concelho, sobretudo em Rio Frio, bem como o “gado que está a ser atacado por animais errantes”. A falta de veterinária municipal, desde janeiro passado, “só tem vindo a agudizar estes problemas”. 

“Mais do que congratulações, precisamos de medidas. Em vez de investirmos tanto nas Festas do Concelho e no Festivinhão, urge dedicar mais atenção a estes assuntos. Os animais à solta, quando esfaimados, são muito perigosos. A resposta que recebo é que o canil está cheio. Em relação ao gado que vagueia, o Município ajuda os produtores em matéria de saneamento, no lugar de promover a sustentabilidade da atividade através de apoios às pastagens, em articulação com as comunidades locais de baldios, isto já para não falar na vedação de espaços. Face aos problemas elencados, a Câmara, a GNR e a Cooperativa Agrícola não têm soluções, enfim, temos de pensar mais nas pessoas do que nos números. Estes são assuntos muito sérios que carecem de respostas”, reforçou Andreia Pinto no decurso dos trabalhos da Assembleia Municipal de 26 de abril.  

O presidente da Câmara Municipal disse “subscrever” as preocupações da autarca de Rio Frio. “Tem toda a razão, a esmagadora maioria dos animais abandonados tem um dono, mas nestas alturas os responsáveis desaparecem. É bom que as pessoas cuidem dos animais para que se evitem lesados. Este é um princípio básico. Depois, obviamente que há problemas com os canis e com os gatis: o canil intermunicipal está com imensas dificuldades. Foi criada regulamentação específica, mas não foram criadas condições para cumprir a legislação”, ressalvou João Manuel Esteves, que já comunicou “estes problemas à Direção-Geral da Alimentação e Veterinária, transmitindo a necessidade de resgatar os animais que são perigosos”.

Já “o gado não pode andar à solta de qualquer maneira, tem chip e é pertença dos respetivos produtores. O Município só apoia os criadores de gado em matéria de sanidade animal que se inscrevam nesta condição. Em relação às pastagens, há candidaturas financiadas para esse efeito, quando as comunidades locais de baldios nos manifestam essa vontade, o Município concede apoio técnico”. 

Segundo apurou este jornal, o serviço veterinário está a ser prestado pelos municípios vizinhos, já a sanidade animal é uma competência da Cooperativa Agrícola, por intermédio dos serviços de Agrupamento de Defesa Sanitária. 

A.F.B.

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