Olho de Lince…
A Mensagem do PR…
Ouvimos atentamente a mensagem do Sr. Presidente da República (PR) no passado dia 1 de janeiro. Foi curta e pareceu-me aquém das expetativas. Começou por dizer que 2023 foi um ano de contas certas (Governo PS). Que o salário mínimo aumentou (Gov. PS). Que as reformas aumentaram (Gov. PS). Que a dívida pública baixou (Gov. PS). E disse que Portugal não é um país rico, mas que é preciso criar riqueza. Não a riqueza que os demasiado ricos sempre dizem que primeiro é preciso criar, para depois a distribuírem. Mas eu sei que a riqueza dos ricos é sempre distribuída pelos bancos da sua confiança e que dali só sai para aumentar a riqueza dos mais ricos. E isto deve-se ao chamado espírito de solidariedade que a classe trabalhadora ignora, entregando a este tipo de candidatos os seus votos, deixando de lado os partidos do 25 de Abril que nos libertaram da ditadura. Enfim, eu gostaria que os ricos nunca deixassem de o ser, mas também sou de opinião que todos os que trabalham e produzem, por uma gestão de justiça, devem viver melhor…
António Costa de elite
Apesar de o Governo estar em gestão corrente, o primeiro-ministro, António Costa, continua em grande atividade política para bem de Portugal e dos portugueses. A sua figura de estadista ultrapassa fronteiras e os europeus reconhecem nele a maior figura dos últimos anos em Portugal. É certo que nos quadros do PS há militantes de grande valor, mas António Costa é um político de elite que o Velho Continente não pode desperdiçar.
Elisabete Barbosa justamente condecorada
Foi sempre a médica de meu pai, que faleceu aos 97 anos. Meu pai detestava remédios, mas tinha na doutora Elisabete Barbosa uma confiança ilimitada. Dizia-me que por se sentir bem naquela idade isso se devia à abençoada água de Soajo que ela havia bebido. E quis o destino que a casa restaurada, onde a doutora Elisabete agora mora, e as terras que a ladeiam, tivessem sido propriedade de meu pai. E fui eu que lhas vendi, na certeza de que, se ele ainda na altura fosse vivo, sentiria nisso um grande prazer.
Recordo algumas noites que, na Alameda Sá Carneiro, a doutora Elisabete por ali me encontrava, com os vários e comuns amigos, sempre me dizia que, se o “velho” tomasse um simples remédio que lhe havia receitado, a família iria de certeza festejar os seus cem anos. E isso não aconteceu por pouco.
Quero aqui deixar os meus parabéns à doutora Elisabete Barbosa pela Medalha de Mérito da Ordem dos Médicos, que este jornal noticiou na edição de 28 de dezembro, do ano findo.
A. Peixoto