Desde muito novo sempre vi os Estados Unidos da América como uma salvaguarda da liberdade, de uma Aliança com a Europa Ocidental, com a NATO e com os países onde a liberdade dita “ocidental” imperava. Confesso que, ao ouvir o candidato Donald Trump, na sua propaganda eleitoral, comecei a ficar assustado com as suas ideias (para mim um pouco paranoicas) e ainda mais quando vi os elementos por ele escolhidos para a sua Administração. Incrivelmente, ganhou as eleições e escolheu para estar junto dele pessoas que, só de ver a sua ambição, me assustavam. Vamos estar (ou já estamos) mergulhados numa grande crise e o mundo jamais vai voltar a ser o que era. A guerra entre a Ucrânia e a Rússia não vai terminar tão cedo e vemos que os norte-americanos (de Trump) querem é os territórios ucranianos que sejam ricos em minérios e que muito ofereçam aos americanos material bélico e para outras indústrias do seu interesse. Além disso, vemos o desprezo que o trumpismo vota à NATO e aos países que foram sempre seus aliados, ao mesmo tempo que a Administração norte-americana congemina “negociatas” com os seus inimigos históricos. Não há dúvida nenhuma de que o mundo já mudou de rumo e não sabemos como será o dia de amanhã, com Trump.
Nos noticiários televisivos só se veem desgraças e tristezas. Não se sente um novo mundo melhor do que aquele que temos. São violações, assassinatos, uma violência atroz nas principais cidades, mas não só, enfim, depois de vários noticiários, vamos para a cama e dormimos muito mal. Como será o mundo quando acordarmos no dia seguinte?
Ainda ligados às notícias, vemos a violência que reina nas nossas escolas e a falta de respeito que alguns jovens revelam, não só para com os professores e auxiliares, como também para os próprios pares. São notícias de uma grande agressividade para com os colegas, muitos deles até com muitas dificuldades, quer materiais quer intelectuais. Todos sabemos que a educação vem de casa, da escola vem a instrução, a cultura e o querer saber muitas mais coisas. Sabemos até que muitos professores têm receio de dar aulas. Ou seja, estamos numa época de crise, como eu nunca imaginei. A própria Igreja Católica, com a morte do Papa Francisco, vai também mudar, não sabemos que rumo terá. A minha pergunta é, como fazer? Sei que vamos ter umas três (creio eu) eleições e o que devemos fazer? Não vou aconselhar os votos a ninguém, estamos em democracia e cada um vota onde, livremente, quiser. Mas a pergunta que eu faço é a seguinte: em quem devo votar? Obviamente que todos nós temos a nossa maneira de pensar e eu respeito a maneira de pensar de cada um dos portugueses que acham melhor para o seu país, este ou aquele partido (ou pessoa), a qual respeito totalmente. Temos de dar aos nossos filhos um mundo melhor, um mundo onde se respeitem as pessoas (e tradições), um mundo onde cada um possa trabalhar livremente e poder ter uma casa sua e poder criar os seus filhos e família. Não nos podemos esquecer que a família é a base da sociedade e que os empregos sejam suficientes para as pessoas viverem em família ou, porque não, sós, mas felizes. Quero que o Mundo seja melhor para todos nós e que as pessoas sejam felizes. Assim Deus o permita!
António Pimenta de Castro