Olho de Lince Às sextas-feiras…

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Subo as escadas do Trasladário apoiado nas novas guardas de segurança, que, como qualquer obra, recebe apoios e críticas… Atento ao computador e recordo a antiga crónica “Quentes e Boas”, nome pelo qual alguns leitores me conheciam. E como são 19 horas de 28 de março obrigo-me a apresentar a crónica na redação. Mas, como não sou espanhol, não posso gozar o longo feriado religioso, e aproveitar da melhor maneira os passeios junto ao rio Vez, ou a saborear os nossos almoços, ou os bons lanches das imediações.  E isto é o lado bom do meu estado de espírito, pois o que reina na Europa é uma encruzilhada, o que muito agrada ao desmiolado Donald Trump, que, de tanto se baralhar a nível internacional, anda muito à frente de um candidato a primeiro-ministro pela AD (PSD+CDS) aqui em Portugal. Os chamados expoentes da democracia mundial, aliados e amigos dos judeus, já bombardearam o Líbano e a Síria, querem anexar o grande e poderoso Canadá, a Gronelândia e explorar os ricos minerais da Ucrânia, estes para pagar os excedentes de material de guerra que lhes forneceram. E é assim que os poderosos agem, incluindo a expulsão de imigrantes, algemados e devolvidos de calças na mão, deixando no Tio Sam o produto de anos de trabalho que ajudaram a enriquecer a poderosa América. E querem ser, através de uma propaganda mentirosa, senhores do mundo, como Hitler na II Guerra Mundial. 

 

Herói ou bailarino?

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, poderia ter evitado a guerra que destrói o seu país, enfraquece os países europeus que lhe dão ajuda, algo que agrada muito a outro “bailarino”. Um ditado antigo diz-nos que, quando não se pode com o poder do adversário, o melhor é juntar-se a ele. Um acordo atempado entre Putin e Zelensky poderia ter evitado a destruição da Ucrânia e poupado a vida de milhares de seres humanos. 

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