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Moinhos em vias de extinção

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Fontanários, levadas, lagoas, regatos, ribeiros, cascatas… A água é um elemento predominante para um qualquer roteiro pelas paisagens de Arcos de Valdevez.

Antigamente todas as terras tinham moleiros que eram donos dos moinhos. Há cinquenta e mais anos, não lhes faltavam clientes, mas, entretanto, deu-se a evolução tecnológica e os velhos e resistentes engenhos tornaram-se obsoletos. Hoje, poucos trituram os cereais nas mós que outrora rodavam com vigor, graças à destreza dos moleiros – a farinha moída servia (e serve) para fazer o pão.

A água era a força motriz de toda a atividade. Diz quem sabe que quando funcionavam bastava um ligeiro puxar de um cordel, uns punhados de milho atirados para a adelha e em poucos segundos o aroma característico invadia o espaço. Dessa farinha gera(va)-se a broa – normalmente de milho – que podia (pode) ser feita por qualquer pessoa. 

Ainda há moinhos de água a embelezar as paisagens, com ou sem água a correr. Foram construídos em tempos idos e, apesar de estarem ao abandono, com a natureza a decorar-lhes as paredes com vegetação e flores silvestres, continuam a deslumbrar, com as suas paredes graníticas, represas e canais de água, na maioria das vezes com uma vista cinematográfica. 

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