“Até o único banco do Estado já fecha as portas às 12 horas para levantamentos físicos de numerário”

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O deputado Fernando Fonseca, do CDS, defendeu, na Assembleia Municipal de 28 de março, a necessidade “de tornar operacionais estruturas abandonadas, sem uso ou mal dimensionadas, para executar projetos arrojados que coloquem o concelho entre aqueles que não se deixaram apanhar pelo marasmo e pelos serviços mínimos”.

Segundo Fernando Fonseca, “perdemos população, serviços e estruturas” e tal é fruto de “termos perdido influência política. Deixámos ir [perdemos] os serviços florestais, serviços de eletricidade, Polícia de Segurança Pública e serviços de Urgência Básica, entre outros. Tudo isto, o Estado levou e continua a levar com a reestruturação do serviço de Finanças, que, aos já de si poucos funcionários, ainda está a acabar com os que restam. Até o único banco do Estado [Caixa Geral de Depósitos] já fecha as portas às 12 horas para levantamentos físicos de numerário, em prejuízo dos seus clientes, muitos dos quais não têm alternativa, pois os seus ordenados e pensões de reforma são lá obrigatoriamente depositados”, lamentou o antigo vereador municipal.