A Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez aprovou – por maioria, com 58 votos a favor e nove abstenções (PS) – o Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, “um instrumento de gestão operacional para resposta a eventuais acidentes graves ou catástrofes, sendo um documento simples, flexível, dinâmico, adequado e preciso, que define o modo de atuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de proteção civil a nível municipal. Também permite antecipar os cenários suscetíveis de desencadear um acidente grave ou catástrofe, definindo a estrutura organizacional e os procedimentos para preparação e aumento da capacidade de resposta à emergência”, explicou o edil João Manuel Esteves.
Apesar de sublinhar “o grande esforço realizado na elaboração deste documento, de extrema importância para o concelho, e que na generalidade está coerente e consentâneo com as boas práticas correntes para este género de planos”, o PS absteve-se na votação em virtude de o Plano “apresentar falhas na tipificação de riscos específicos ao concelho (exemplo do resgate de pessoas em montanha) que deveriam constar de forma a garantir a concertada, coordenada, rápida e eficiente atuação dos meios de Proteção Civil”, notou o deputado Vítor Sousa.
Adesão à Associação Portuguesa de Museologia
O órgão deliberativo autorizou, com voto favorável dos 67 membros presentes nesta sessão, o Município a inscrever-se como sócio da Associação Portuguesa de Museologia (APOM).
Esta inscrição permite à edilidade arcuense “integrar a associação que congrega esforços e dinâmicas de promoção e trabalho conjunto dos museus portugueses, de diferentes características, e que desde 1965 tem o objetivo de servir a comunidade de profissionais dos museus nacionais, sendo a primeira organização profissional do género a ser fundada em Portugal e a mais importante”.
A proposta do executivo resulta do facto de o “Município ter sob sua responsabilidade e gestão uma rede assinalável de espaços museológicos e interpretativos que cabem por completo nos objetivos da APOM, permitindo igualmente o acesso a candidatura dos mesmos a atividades conjuntas e às distinções promovidas pela associação, num evidente interesse para o concelho e a sua promoção cultural”, avultou o edil João Manuel Esteves.
A cota anual cifra-se em 125 euros e a joia, liquidada uma só vez, é de 35 euros.
De salientar que os ‘Prémios APOM’ são o maior evento de distinção e premiação dos museus nacionais, sendo que, na sua edição de 2024, teve mais de duas dezenas de áreas premiadas, incluindo a de melhor Museu Nacional (Museu Soares dos Reis, no Porto).