Com a chegada do tempo frio, o uso de aquecimentos, com sobrecarga de energia, as lareiras (chaminés) e outros equipamentos elétricos ou lareiras a carvão exigem um cuidado especial de quem os manuseia. Vem isto a propósito dos incêndios que, frequentemente, são provocados por curto-circuito (instalações deficientes ou sobrecargas), ou por chaminés que, por falta de limpeza, entram em combustão e provocam incêndios. Os últimos dias de 2024 foram pródigos em acidentes nos Arcos.
Um incêndio, deflagrado no dia 25 de dezembro, destruiu uma habitação e uma viatura, na freguesia de Rio de Moinhos. O fogo causou ferimentos ligeiros em dois homens, de 82 e 63 anos, e em duas mulheres, de 59 e 32, mas só o indivíduo sexagenário foi transportado ao hospital.
O acidente ocorreu quando as pessoas estavam a almoçar e na sua origem terá estado um curto-circuito.
A moradia ficou inabitável e a família foi alojada em casa de familiares.
Participaram nas operações de socorro os Bombeiros arcuenses, a SIV de Arcos de Valdevez e a VMER de Viana do Castelo.
Entretanto, no lugar de Outeiro, freguesia de Portela, uma mulher octogenária ficou ferida, no passado dia 26 de dezembro, na sequência de um incêndio na sua habitação.
A vítima, considerada ferido ligeiro, sofreu inalação de fumos, tendo sido assistida no local e transportada para avaliação hospitalar.
A habitação atingida pelas chamas ficou sem condições de habitabilidade. As causas do incêndio, por determinar, estão sob investigação das autoridades.
Mas os acidentes não se ficaram por aqui. No dia 29 de dezembro, um incêndio em quadro elétrico, na freguesia de Cabreiro, mobilizou os bombeiros da Associação Humanitária arcuense, mas estes nem sequer precisaram de intervir. O princípio de incêndio na instalação elétrica foi prontamente sanado por populares.
No dia 30 do mês findo, soou novo alerta, desta feita na freguesia de Távora S. Vicente, devido a incêndio nas imediações de uma chaminé, com estragos no isolamento da cobertura, não havendo, porém, registo de feridos.