Segundo José Vieira Leite, que coordenou o Livro Genealógico da Raça Garrana, recentemente lançado, “em termos gerais, constata-se uma evolução positiva, mas ligeira, na monitorização da raça equina garrana, particularmente no controlo da informação sobre as genealogias. O controlo total da informação genealógica é fundamental para as ações de conservação, melhoramento e promoção a desenvolver na raça, pelo que deverá ser promovida. O controlo das genealogias de todos os animais a inscrever-se no ‘Livro de Adultos’ e, dentro do possível, a respetiva confirmação por análise de ADN é importante para o delineamento de acasalamentos”, lê-se no Capítulo I, intitulado “Caracterização genética da raça equina garrana por análise demográfica”.
“A utilização excessiva de algumas fêmeas, mas principalmente a de alguns garanhões poderá ser nefasta para a raça, devendo promover-se estratégias para evitar a sobreutilização de reprodutores, de forma a evitar uma desequilibrada contribuição genética para a população”, acrescenta-se.
É sugerido, por isso, “o reforço do delineamento de acasalamento com o objetivo de minimizar o parentesco entre reprodutores e, consequentemente, a consanguinidade dos animais a nascer”.