A freguesia do Extremo reuniu, no passado dia 28 outubro, dezenas de investigadores ibéricos e alunos da Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho. Os investigadores e estudantes visitaram moinhos e ruínas arqueológicas, discorreram sobre lendas, recolhas orais e nomes de lugares. O grupo, que refletiu ainda com a comunidade local sobre a evolução da paisagem rural, organizou um almoço comunitário.
Segundo a Universidade do Minho, a ação ‘Patrimónios no Extremo e sociedades contemporâneas: ler e viver a paisagem rural’ “foi promovida pelo Laboratório de Paisagens, Património e Território, pela Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho e pelo Instituto de Ciências do Património de Espanha”. A iniciativa contou com o apoio da Junta da União das Freguesias de Portela e Extremo, do Município arcuense, do laboratório associado IN2PAST e da aliança europeia Arqus.
De referir que as investigações da Universidade do Minho têm a direção científica de Rebeca Blanco-Rotea, que estuda há vários anos os vestígios dos fortes seiscentistas que foram importantes na Guerra da Restauração. No âmbito das sondagens de base arqueológica também se traçam caminhos para a sustentabilidade (patrimonial e ambiental) desta freguesia fortemente fustigada pelo despovoamento e envelhecimento populacional.