António Rodrigues de volta ao Parlamento agora no papel de vice-presidente da bancada do PSD
Oito anos e meio depois, António Costa Rodrigues, com raízes familiares em Cabana Maior, voltou à Assembleia da República, uma vez mais eleito pelo círculo de Lisboa (20.º na lista da Aliança Democrática que foi a votos no passado dia 10 de março). O social-democrata já tinha exercido o cargo de deputado em duas legislaturas anteriores, na VII (de 1995 a 1999) e na XII (de 2011 a 2015). Na legislatura em vigor, a XVI, António Rodrigues, de 66 anos, é o vice-presidente da bancada do PSD.
No presente mandato, o tribuno social-democrata pertence a várias comissões parlamentares, nomeadamente a Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias; a Comissão de Assuntos Europeus (suplente); a Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados; e a Comissão Parlamentar de Inquérito | Gémeas Tratadas com o Medicamento Zolgensma (coordenador do grupo de trabalho).
Além de deputado da República, António Rodrigues é ainda membro da Assembleia Municipal de Sintra e preside ao PSD-Sintra. Acumulou uma experiência ininterrupta de 27 anos na Assembleia Municipal de Sintra (de 1986 a 2013) e de oito anos na Assembleia Metropolitana de Lisboa (de 2005 a 2013). Por curiosidade, António Rodrigues iniciou-se nas lides políticas com apenas 28 anos e logo como presidente da Assembleia Municipal de Sintra das bancadas conjuntas do PSD e do CDS, que tinham concorrido em coligação ao ato eleitoral do qual saíram vencedores em 1986.
Entre 2016 e 2022, foi membro do Conselho de Fiscalização do Serviço de Informações de Segurança.
António Rodrigues “defende as suas posições de forma séria e intransigente”
Em 2012, em visita efetuada por vários deputados da Assembleia da República a Cabana Maior e ao Centro Paroquial e Social de Santa Maria de Grade, o parlamentar António Rodrigues foi uma presença notada na comitiva.
Na circunstância, António Rodrigues referiu que era “filho de arcuenses, oriundos de Cabana Maior” e, embora nascido nos Estados Unidos da América, “guardava ligações afetivas aos Arcos”.
Visto por seus pares como uma “referência”, atendendo aos “valores” e à “defesa séria e intransigente das suas posições”, António Rodrigues fez recentemente duras críticas ao Chega por causa das propostas para atribuição de suplemento às forças de segurança, defendendo que este assunto “não é uma questão partidária”, mas “algo que está em plena negociação”.
Advogado de formação, António Rodrigues é mestre em Direito.
A.F.B.