Nos primeiros seis meses de 2024 verificaram-se 63 incêndios rurais no concelho de Arcos de Valdevez, o maior número de deflagrações na lista de municípios a nível nacional, de acordo com o primeiro Relatório Provisório do Instituto da Conservação das Natureza e das Florestas (ICNF). De 1 de janeiro a 30 de junho de 2024, foram consumidos 176 hectares de área nos Arcos, entre povoamentos florestais (71 hectares/ha) e matos (105 ha). Os incêndios em Cabreiro (40 ha) e Sabadim (34 ha) constam entre os vinte maiores incêndios no período em referência.
Ao todo, no distrito de Viana do Castelo, foram consumidos 657 hectares de área (mato e povoamento, sobretudo) fazendo desta região a mais fustigada do país, seguindo-se Braga (418 ha) e Évora (392 ha). Já o maior número de incêndios registou-se nos distritos do Porto (278), Viana do Castelo (186) e Braga (186).
A maior parte das deflagrações aconteceu em períodos de “menor severidade meteorológica”, indica o Relatório.
O ICNF sublinha que as causas mais comuns para o total de incêndios investigados (1254) são as queimadas (20%) e o fogo posto (19%). As várias tipologias de queimas e queimadas equivalem a 57% do total das causas apuradas.