Depois de 11 anos a funcionar num edifício da Segunda Avenida de Manhattan, em partilha de instalações com a Missão Permanente de Portugal junto da ONU, o Consulado-geral de Portugal em Nova Iorque está agora no 17.º andar do edifício 757 da Terceira Avenida. Após um longo processo de mudança, e sem nunca interromper os serviços consulares, as novas instalações agregam os serviços consulares e os escritórios da AICEP e do Turismo de Portugal.
“Tivemos de adaptar o espaço às necessidades destas três agências do Governo muito distintas”, nota a cônsul-geral Luísa Pais, em entrevista ao jornal Luso-Americano, “embora a entidade titular do espaço seja o Consulado-geral. Mas juntos promovemos de forma mais visível o País em Nova Iorque”.
A diplomata realça que “o nosso objetivo principal é servir a comunidade e dar aos nossos utentes um maior conforto, um espaço mais aprazível”, revelando que o Consulado-geral dispõe agora de “um parque informático completamente novo. A acessibilidade também melhorou, porque estamos mais perto da Grand Central Station”.
O Consulado-geral conta com uma equipa de seis funcionários, estando a decorrer um concurso para preenchimento de uma vaga. A cônsul-geral reconhece que “a maior dificuldade é o atendimento telefónico e de correio eletrónico. Recebemos centenas de emails e chamadas por dia”.
Apesar disso, o Consulado-geral em Nova Iorque (que abarca ainda os Estados de Connecticut e Michigan e a região de Porto Rico) está a registar “milhares de atos consulares por ano” e deverá emitir este ano cerca de 1500 vistos.
Luísa Pais quer ainda implementar o atendimento a questões ligadas à Segurança Social em Portugal, através da adida Ana Relvas, e dinamizar ainda mais questões ligadas ao ensino, através do coordenador adjunto, José Carlos Adão.
“Queremos que este consulado se torne num polo multilateral de serviços e de promoção de Portugal”, conclui Luísa Pais.