A praia fluvial da Valeta esteve desaconselhada, “por medida cautelar”, a banhos durante algumas horas no passado dia 12 de agosto.
Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a recomendação deveu-se à “ocorrência de descarga”, uma prática comum com os riscos de contaminação microbiológica daí decorrentes. “O Município, numa atitude preventiva, e com a devida notificação da APA e da empresa Águas do Norte, suspendeu o uso da praia colocando a bandeira vermelha, até ser conhecido o resultado das análises, um procedimento que visa salvaguardar a boa classificação da praia fluvial da Valeta”, disse o vereador do Ambiente, na reunião de Câmara de 14 de agosto. Entretanto, o resultado da colheita efetuada mostrou conformidade da qualidade da água para a prática balnear e, por isso, a bandeira verde foi hasteada ainda no dia 12. Sem qualquer ligação a este episódio, “está identificado um estrangulamento na zona da escola profissional sempre que chove com muita intensidade”, acrescentou Olegário Gonçalves.
De referir que houve um outro foco de poluição, este na zona da Ponte Centenária, circunstância que levou a brigada do Ambiente (SEPNA) da GNR a retirar os banhistas da zona da Ínsua. “Na origem deste caso esteve um tubo de saneamento que se entupiu e houve necessidade de fazer uma intervenção para remoção da matéria orgânica”, explicou o edil João Manuel Esteves.
Enquanto isso, a jusante da ETAR de Paçô, foram identificados, por populares, focos de contaminação das águas do rio Vez, em Santar e a sul desta freguesia.