Com a perda de habitantes, várias freguesias e lugares outrora populosos deixaram de ter cafés e tascas tradicionais, estas com muitos anos de história, e que eram autênticos ex-líbris das povoações. A freguesia de Ermelo e o lugar da Várzea (Soajo) são exemplos paradigmáticos de localidades onde reina o silêncio (e a monotonia) para os poucos residentes, a grande maioria de idade avançada.
As poucas tabernas que ainda resistem nos Arcos profundo são paragens obrigatórias do roteiro do viajante que, sem hesitar, gosta de conhecer os espaços recomendados. Agora muito menos, mas dantes as tascas eram uma espécie de café onde se vendia de quase tudo, de artigos para o lar a pilhas. A clientela era feita à base da população residente.
Com o impulso turístico, passaram a ser os viajantes e os forasteiros a ajudar na divulgação do nome destas casas raras.
Alguns dos espaços que ainda resistem aos sinais dos tempos servem petiscos tradicionais que fazem as delícias dos clientes.
