A exemplo do que acontece noutras regiões, a população imigrante no Alto Minho tem vindo a aumentar progressivamente e em 2022 residiam no distrito de Viana 7505 indivíduos de outras nacionalidades. Para promover o seu melhor acolhimento e integração, a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho viu aprovada, no ano findo, uma candidatura ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), corporizada no projeto AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho.
“Não podemos ignorar que há cada vez mais cidadãos estrangeiros a escolher o nosso país para viver, trabalhar ou estudar e é nosso dever criar as melhores condições para facilitar a sua integração na sociedade. Cabe-nos perceber as dinâmicas internacionais nesta matéria e ter uma atitude proativa e que responda aos desafios que esta situação acarreta”, salienta o presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista.
O projeto AMAM tem como objetivo a promoção de diversas iniciativas que facilitem a inclusão de estrangeiros residentes no Alto Minho, nomeadamente através de workshops, sessões participativas, fóruns-debate em contexto escolar, oficinas, exposições, programas temáticos de rádio, um documentário e um congresso internacional para a igualdade e interculturalidade, entre outras ações.
A CIM Alto Minho tem vindo nos últimos anos a desenvolver vários projetos com vista à inclusão dos migrantes, como é o caso do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar – “Alto Minho School 4All”, o projeto “Alto Minho + Inclusivo” ou o projeto “Cultura para Todos”.
Segundo a vereadora Emília Cerdeira, “ao abrigo do projeto AMAM, já foram feitas várias interações com a CIM Alto Minho e, neste momento, existem vários programas em curso. Nós temos o nosso gabinete de acolhimento aos emigrantes, imigrantes e migrantes, sendo que esse acompanhamento vai sendo feito quer de forma administrativa quer de uma forma socioeducativa através do esclarecimento de dúvidas”.