A Caverna mudou em 2024 de gerência, mediante operação de trespasse do empresário José Francisco Lima, mas mantém inalterado o modelo de “proximidade”.
“Embora tenha mudado a gerência, a Caverna continua, essencialmente, com o conceito primacial de família. Aliado a isso, pretendemos explorar as potencialidades das redes sociais para reforçar a proximidade com os clientes, bem como apostar na diversidade de serviços: dos móveis ao serviço de limpezas, dos trabalhos manuais domésticos à limpeza de terrenos”, começa por dizer a nova gerente, Sandra Pereira.
A Caverna é conhecida no meio por estar ligada ao comércio do ramo mobiliário, detendo uma grande variedade de artigos usados ou seminovos. “Sem um mercado preferido – a área dos bens em segunda mão, como a dos novos, apresenta vários desafios –, é sempre gratificante disponibilizar o móvel que o cliente idealizou ou dar uma vida nova a um móvel que já passou por várias gerações, fazendo-o perdurar no tempo”, conta.
O mercado de compra e venda de artigos em segunda mão é cada vez mais incentivado, quanto mais não seja porque contribui para a economia circular, além de ajudar o ambiente com o reaproveitamento de artigos que certas famílias já não usam. “A preocupação com o planeta é inegável através da aquisição de artigos em segunda mão. Há técnicas cada vez mais sofisticadas que permitem a renovação ou reutilização dos móveis e a sua entrada no mercado, contribuindo para melhorar o desempenho da economia circular”, defende Sandra Pereira.
Uma pessoa que compra um móvel usado na Caverna, ao invés de adquirir um idêntico novo no mercado da especialidade, “poupa bastante dinheiro” nos dias que correm. “Comprar um artigo usado representa, na maioria das vezes, uma poupança mínima de 50%, podendo atingir os 80%, em função de vários fatores. A título de exemplo, conseguimos garantir uma poupança de 70% num roupeiro cerejeira: um móvel novo desta tipologia ronda os 800 euros, mas usado poderá ter uma redução até aos 240 euros, sensivelmente, dependendo do seu estado de conservação”, compara Sandra Pereira, que emprega uma pessoa.
A Caverna faz o transporte dos móveis para casa dos clientes e da casa destes para a loja. “É, sem dúvida, uma das mais-valias que a nossa loja oferece, tornando os nossos serviços mais céleres e personalizados. O facto de o cliente abrir as portas de sua casa é uma prova de confiança na Caverna, transformando uma simples entrega num momento de partilha e amizade”, regozija-se Sandra.
Sem receio do futuro, são ambiciosos os objetivos a atingir em 2025. “Queremos conquistar novos clientes e fidelizá-los. Uma outra meta reside em difundir e consolidar a marca ‘Caverna’ junto do mercado para que os potenciais clientes conheçam os nossos multisserviços, sendo nosso propósito, como é apanágio da casa, tudo fazer para termos clientes satisfeitos com o atendimento e com a experiência de compra e venda”.
Além disso, “ciente da responsabilidade social” que a Caverna “deve assumir”, Sandra Pereira, de 52 aos, elenca como “grande desafio a abraçar em 2025 a adoção de hábitos solidários para que possamos apoiar quem mais precisa, no universo das instituições ou no seio da sociedade civil. Já o fizemos em 2024 sob anonimato, sem fazer qualquer publicidade disso, mas queremos promover o nome da ‘Caverna’ para criarmos impacto no meio”.