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Domingo, Outubro 6, 2024
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Defesa da floresta “São precisas mais equipas de sapadores florestais no concelho”

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As entidades competentes no domínio da floresta defendem a criação de mais equipas de sapadores florestais no concelho de Arcos de Valdevez para uma resposta mais eficaz nas áreas da silvicultura e da defesa dos recursos naturais.

A pensar nisso, as associações florestais e os órgãos autárquicos pretendem que a tutela simplifique os critérios de admissibilidade, eliminando determinados requisitos, de modo a ultrapassar o défice de equipas de sapadores a operar no concelho. Os concursos realizados em anos recentes para constituir brigadas com estes trabalhadores especializados previam a existência de uma mancha florestal contínua de 2500 hectares, condição de difícil cumprimento nos Arcos, devido às descontinuidades existentes. Além disso, a tutela exclui do sistema de gestão florestal os incultos, apesar de haver neles trufeiras e outras espécies com elevado valor patrimonial.

“Tendo em conta as necessidades identificadas, é preciso ter a funcionar mais duas equipas. Há, pelo menos, duas zonas que, segundo a Proteção Civil e as associações florestais, carecem dessas equipas, nomeadamente uma área de 3 mil hectares, sensivelmente, que vai de Oliveira até Ermelo, passando pelas freguesias do Vale e S. Jorge, onde há recorrentemente incêndios, bem como a encosta entre Sabadim (Cabanas) e Sistelo, incluindo Padroso, Senharei, Extremo, Portela, Álvora, Loureda e Eiras”, diz o executivo municipal. 

Cada equipa de sapadores florestais é constituída, no mínimo, por cinco elementos efetivos, estando estabelecido por lei que o Ministério da Administração Interna assegura 50% do seu custo de financiamento, devendo cada brigada encontrar outro tipo de apoios ou receitas, nomeadamente através da realização de serviços de limpeza (remoção de massas combustíveis) a privados.

Face aos obstáculos colocados à criação de mais equipas de sapadores, as associações florestais continuam a ter a seu cargo áreas consideráveis, caso da Associação Florestal do Lima, que gere mais de 20 mil hectares nos Arcos e em Ponte de Lima, muito acima dos 2500 hectares regulamentados.

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