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“Estacionamento no Eiró” e “ponto de situação do lar” em destaque na Assembleia de Freguesia de Soajo

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Na Assembleia de Freguesia de Soajo, realizada no passado dia 14 de setembro, o presidente da Junta, depois de “pedir desculpa pelo atraso da obra de pavimentação do parque de estacionamento no Covelo”, comunicou que, no último trimestre, “foi alargado um caminho em Vilar de Suente permitindo o acesso de ambulâncias até à Eira” e, no mesmo lugar, “foi arranjado o parque de estacionamento fronteiro à antiga escola primária”. Já em Paradela “foi reparado um caminho nas proximidades do ponto de água possibilitando o acesso de carrinhos de crianças a algumas casas”. O social-democrata Alexandre Gomes informou também que “foi assinado um protocolo com a Resulima que, em função do lixo depositado nos contentores grandes, já permitiu uma receita de 376 euros”.

O vogal Rui Araújo, do PS, recuperou algumas situações anómalas por resolver, nomeadamente “o estacionamento indevido junto ao monumento alusivo ao Foral de Soajo”; “o problema persistente no Largo do Eiró” com as questões supervenientes do “estacionamento” e da “proteção do Pelourinho”, que poderá ser salvaguardado com “a colocação de bancos de jardim ou de um minijardim nas suas imediações”; “a necessidade de encontrar alternativas ao estacionamento no centro da vila de Soajo”; e “os constrangimentos da falta de dinheiro no Multibanco, uma situação ainda mais gravosa quando se paga uma mensalidade tão grande”.

Em resposta, o presidente da Junta, admitindo o “problema do estacionamento junto ao Restaurante Videira”, prometeu uma “solução fácil com a fixação dos vasos no local”; em relação ao parqueamento no Largo do Eiró, o autarca notou que, “depois do mês de agosto, se agravou o estacionamento” na sala de visitas de Soajo, “pelo que temos de equacionar uma solução para proteger o Pelourinho, eventualmente através da colocação de pedras, correntes ou mecos, embora aqui haja sempre necessidade de consultar a Direção-Geral do Património Cultural”. Quanto à procura de espaços para aumentar os lugares de estacionamento, Alexandre Gomes adiantou que “estão agendadas negociações com os herdeiros de um terreno junto à Casa do Povo”, sendo certo que “serão necessários mais parques de estacionamento na vila soajeira para tirar os carros do Eiró”.

Questionado por Rui Araújo sobre qual o “ponto de situação referente ao lar”, o presidente da Junta transmitiu que o “bispo da Diocese deu parecer favorável ao projeto, falta agora a Direção da Comissão Fabriqueira reunir-se” para uma tomada de decisão. No mesmo sentido, o secretário, Ivo Baptista, frisou que “a responsabilidade de fazer o centro/lar é da Comissão Fabriqueira, cabendo à Junta o papel de pressionar, exigir e falar com a Câmara para ver se há projeto e se há financiamento”. 

No período destinado ao público, Virgílio Araújo, depois de congratular o executivo pelo arranjo do Caminho da Touça, enumerou várias “reclamações”: “primeira, o único ponto do lixo em Bairros (na Mina das Aranhas) não satisfaz as necessidades, há sempre mais lixo fora do que dentro, sendo preciso um terceiro contentor e arranjar maneira de impedir que os cães desloquem os caixotes”; “segunda, a luz apaga-se à meia-noite no Caminho do Eiró, e daqui até Novás”; “terceira, o lar era um sonho da minha geração, mas vamos morrer e o centro nunca mais se faz!”; “quarta, a página da Junta na Internet é pouco funcional, há documentos que podem ser acedidos com um portal atualizado”.

Noutro plano, Virgílio Araújo sugeriu uma “homenagem a César Mourão por este ter realizado em Soajo o filme Podia ter esperado por agosto”, prestando-lhe tributo na toponímia, “por exemplo, o triângulo em frente ao Restaurante Videira podia ser denominado de ‘Praça ou Largo César Mourão’, até para atrair mais visitantes a Soajo”, apelo que não obteve grande recetividade por parte de Alexandre Gomes, que alegou “haver muitos Mourões em Soajo e, sob esta ótica, seria preciso colocar muitas placas”. 

Por seu turno, Miguel Rodas, na qualidade de tesoureiro da Casa do Povo da Vila de Soajo, defendeu “a realização de um protocolo com a Junta de Freguesia” para ajudar aquela associação soajeira a custear o acréscimo de solicitações e de custos em matéria de luz e água. 

O mesmo cidadão alertou para o “risco de aluimento de um muro de suporte da via pública em Paradela, devido à trepidação de camiões, tratores e carros, o que, a acontecer, tornará intransitável o acesso ao centro do referido lugar”.

Por fim, Miguel Rodas, “a título pessoal”, propôs que a Junta de Freguesia tomasse em mãos a “organização de uma festa de despedida ao médico Luís Miguel Moreira”, que exerceu funções na Extensão de Saúde de Soajo durante 38 anos. 

 

“Hotel do Mezio comprado por investidor português”

O Hotel do Mezio (Casa do Mezio & Nature Hotel) “foi comprado em hasta pública por um investidor português”, segundo adiantou o presidente do Município de Arcos de Valdevez.  O projeto de recuperação do imóvel “deverá entrar nos serviços da Câmara Municipal até final de 2024”.

O objetivo do empreendedor é “consolidar o projeto” e “ampliar o imóvel”.

Inaugurado em 2015, o Hotel do Mezio encerrou portas em agosto de 2017, alegadamente para “obras de remodelação e ampliação”, mas estas nunca aconteceram, tendo, ao invés, sido declarada a insolvência da empresa Sleepgreen – Turismo de Natureza.

A.F.B.

 

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