Há quem diga que “Soajo é um gigante adormecido” e que o estado de dormência “já soma algumas décadas”.
Consultando o Notícias dos Arcos nos idos anos noventa do século passado, Manuel Barreira da Costa sublinhava que, entre os principais estrangulamentos da freguesia, constavam a “deficiente recolha do lixo” (na altura já era reclamada uma maior frequência na operação), a “falta de transportes entre os lugares”, “a inexistência de um lar”, a “falta de emprego obrigando os mais novos a procurar trabalho em terras distantes”, o “agravamento dos fenómenos do envelhecimento populacional e da desertificação” e a “falta de recursos financeiros para resolver as insuficiências de Soajo”.
Apesar dos investimentos efetuados na rede viária secundária e dos progressos em matéria de infraestruturas básicas (saneamento e abastecimento de água), volvido mais de um quarto de século, a freguesia de Soajo perdeu, entretanto, vários serviços de interesse público (agência bancária, farmácia…) e continua confrontada com aqueles (e outros) problemas, factos que alimentam a ideia geral de que os vários executivos que passaram pelo poder não lograram transformar Soajo.
Furto de reboque
Na madrugada de 9 de dezembro, foi furtado, do interior de uma propriedade, um reboque de carro ligeiro. Ao que tudo indica, vários larápios carregaram o veículo por cima da barreira murada.