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A minha homenagem a Alberto Codeço

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A minha homenagem a Alberto Codeço (de nome completo Alberto Vasco Rodrigues Codeço)

Nestes tempos em que estou a viver em Trás-os-Montes, jamais me posso esquecer do meu querido amigo Alberto Codeço, arcuense como eu e meu grande amigo. No seu livro Outras Perspectivas de Autores Arcuenses, publicado em 2001, dedicou-me umas páginas (da página 87 à 89), sobre a minha pessoa, que jamais esquecerei. 

Eis uma breve biografia do meu amigo Alberto Codeço: “Frequentou o curso geral do liceu no Externato Municipal Arcuense e enveredou pelo funcionalismo judicial, exercendo funções em várias comarcas do norte do país, nomeadamente em Arcos de Valdevez, Monção, Tribunal Central de Menores do Porto, Felgueiras, Esposende e, novamente, Arcos de Valdevez. Desempenhou também o cargo de secretário técnico dos Serviços do Ministério Público, em Braga, e, desde Novembro de 1992, voltou à comarca da sua terra natal como secretário judicial, onde se aposentou. Colaborou nos jornais regionais Notícias dos Arcos, Correio do Minho, O Povo da Barca e em O Centro, órgão de divulgação do ‘Centro Cultural Teixeira de Queirós’, em Arcos de Valdevez, de que foi sócio e director. Colaborou no boletim cultural Terra de Val de Vez, editado pelo Grupo de Estudos do Património Arcuense (GEPA). A obra de Alberto Codeço, assim como as suas diversas intervenções públicas, revelam uma permanente preocupação com a defesa da cultura e do património arcuense”.

Este meu amigo publicou muitos livros, grande parte ofereceu-mos com a sua amável dedicatória, entre os quais saliento: Vergílio Amaral – Poeta e Pintor Arcuense (1973); Encontro com o escritor Manuel de Boaventura (1986); Arcos – Ontem e Amanhã (1991); Valdez – de sempre, Terra dominada?” (1993); Vergílio Amaral um Vicellano entre a Poesia e as Artes Plásticas (1994); Perfis de Autores Arcuenses (1997); Outras Perspectivas de Autores Arcuenses (2001) e Doce Sortido (2006). O escritor Alberto Codeço faleceu em 2009. 

No seu livro Outras Perspetivas de Autores Arcuenses, página 87, o meu amigo fala assim de mim: “O Dr. ANTÓNIO PIMENTA DE CASTRO, nasceu na freguesia de Arcos – Salvador –Arcos de Valdevez. Reside em Mogadouro. Licenciado em História pela Universidade do Porto. Professor liceal (na Escola Secundária de Torre de Moncorvo). Alto-minhoto de gema, com património arcuense, foi permeável ao aceno das terras transmontanas. (…) Desde jovem tem colaborado em jornais e revistas. Nomeadamente no Notícias dos Arcos desde os princípios da década de 70. Há uma certa empatia reverenciosa para com o autor desta obra, desde os seus inícios, talvez pela admiração natural de um rapaz de 18-20 anos para com um homem devotado às letras de maior maturidade”. Depois fala dos livros que naquela altura eu já tinha escrito e as associações culturais de que já fazia parte. Nunca mais esquecerei este GRANDE AMIGO e ESCRITOR, que tanto me encorajou na senda da escrita. Foi com o seu exemplo que na altura comecei a escrever. Mais uma vez OBRIGADO e Paz à sua alma.         

António Pimenta de Castro

 – In Dicionário Cronológico de Autores Portugueses, Vol. V, Lisboa, 1998.

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