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Quinta-feira, Dezembro 26, 2024
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Olho de Lince… Misterioso desaparecimento de Rosa Lage…

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Este jornal tem dedicado ao desaparecimento de Rosa Lage diversas chamadas de atenção, dado o mistério que se faz sentir, especialmente pelas autoridades locais. Um ser humano merece dos seus semelhantes todo o respeito a que a própria condição humana nos obriga. Mas a verdade é que o mistério continua e as autoridades não conseguem desatar o nó deste intrigante desaparecimento ocorrido a 7 de outubro de 2023. Na freguesia de onde era natural, Cabana Maior, realizaram-se nos últimos tempos festivais de iluminação artificial, com apreciado sucesso, embora nos pareça que a serra não é nem deveria ser nunca o local indicado para este tipo de eventos…

Enfim, o que se espera das autoridades responsáveis é o empenho sem limites para desvendar o desaparecimento da idosa. A condição humana e, sobretudo, a família são merecedores de esclarecimentos cabais, e o nome de Cabana Maior não pode ser jogado no cesto do esquecimento

 

A Justiça…

O camarada António Costa, advogado de profissão, durante os tempos da sua espetacular governação, entregou sempre à justiça o peso de julgar todos os políticos que, por um motivo ou outro, não cumpriram com os deveres da Constituição ou com os requisitos da lei. No entanto, tantos casos políticos a que a justiça, por dever, deveria ter já resolvido, continuam, porém, a ganhar bolor nas prateleiras dos tribunais. 

O antigo primeiro-ministro, José Sócrates, espera há anos que a justiça esclareça a opinião pública se os crimes de que é acusado, o são ou não na verdade. E como Sócrates também o ex-político Duarte Lima, comprovadamente acusado no Brasil de se ter apoderado de milhões e de ter assassinado a própria vítima, continua a gozar em plena liberdade o calor e as paisagens paradisíacas deste cantinho à “beira-mar” plantado. 

Tudo isto me parece um verdadeiro paradoxo, já nos tempos da ditadura salazarista fui condenado a penas dolorosas, sempre a toque de caixa, e sem a presença e defesa de um advogado que me defendesse. Tudo acontecia demasiado depressa, porque quem julgava era a polícia, e não os tribunais. Hoje, a justiça é totalmente independente e soberana, mas a credibilidade da mesma pede menos espetáculo mediático e mais rapidez nos julgamentos. 

  1. Peixoto

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