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Quarta-feira, Dezembro 11, 2024
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Não sei como é possível que numa terra como Arcos de Valdevez – onde as finanças não têm falhas, onde as obras na sede do conselho são surpreendentes, em recintos recentes e do passado – não haja quartos de banho que nos tempos atuais seriam tão necessários quanto simples. A higiene é sempre uma marca de uma administração de um povo civilizado e limpo. O inverso é uma vergonha que os responsáveis já deveriam ter resolvido há muito tempo. Tenho visto pessoas instaladas em locais públicos, pessoas que se socorrem dos estabelecimentos locais, onde o sabão, o papel e a água são consumidos por centenas de pessoas, especialmente viajantes de fins de semana. Mas não se pense que são clientes e turistas, são curiosos que nos visitam e admiradores dos concertos de concertinas. Conheço outras terras onde os serviços de limpeza são uma prioridade porque os hábitos e deveres dos responsáveis assim o exigem.  No Campo do Trasladário existem WC embutidos numa parede, sem um letreiro luminoso, sem o asseio necessário, sem uma seta de indicação, e, por aquilo que me dizem, sem papel higiénico e sem sabão. 

Sem crítica, mas com a razão e com a voz dos direitos do povo arcuense e dos inúmeros visitantes, apelo aos serviços competentes do Município que implemente uma solução urgente, pois este tipo de anomalia cheira mal em qualquer terra civilizada. E a nossa é tão bonita!

 

País sem rédeas?

A saída do Partido Socialista do Governo deu azo, até agora, a uma efervescência nas hostes partidárias do País.  São governantes nomeados e gestores que se demitem ou são demitidos, outros que também não aquecem o lugar, são ainda outros que recorrem a tudo para mandar para as “grades” o Presidente da República. Enfim, cada um tenta marcar golos mesmo em fora de jogo. Há até já quem diga que Portugal e os portugueses só aceitam ser governados por socialistas, talvez porque experiências anteriores assim o demonstrem. Mas a verdade é que o PS não pode nem deve continuar a ser o “Cavaleiro da Esperança” de Portugal, até porque já temos centenas de anos de vivência, mas pelo que se assiste vai ter de ser, mais uma vez, o PS a nos salvar de derrocadas financeiras e, sobretudo, a demonstrar ao mundo que os seus ministros não são só bons para Portugal como também podem servir a Europa e até o mundo quando é necessário (António Guterres é disso um exemplo). Mas neste país, à beira-mar plantado, acontece de tudo: o Chega atingiu os 50 deputados e os socialistas perante tantas e tão desvirtuadas exigências renunciam, mas vão ter de voltar e começar tudo de novo. Como a esperança é a última a morrer, esperemos que os milagres não aconteçam só em Fátima.

  1. Peixoto

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