Na Assembleia Municipal de 27 de setembro, no período destinado ao público, o munícipe João Silva, “sem querer entrar em polémicas”, teceu vários considerandos e recomendações sobre as Festas do Concelho.
“Seria muito importante que, depois de 22 anos de organização por parte da Folia, aparecessem novas pessoas e, mais relevante ainda, seriam bem-vindas outras parcerias, envolvendo novas entidades como a União das Freguesias de Arcos de Valdevez (São Paio) e Giela, o setor da hotelaria/restauração e a fileira do turismo, com certeza que trariam outras valências às Festas do Concelho e de Nossa Senhora da Lapa”.
De seguida o cidadão de Faquelo elencou “diversas situações que não foram devidamente atendidas pela organização das Festas do Concelho”, designadamente “a falta de iluminação (e de limpeza) da ponte centenária, uma afronta aos sampaenses”; “o lixo que se acumulou durante as festas, tanto assim que o Campo do Trasladário ficou inundado de moscas, cheiros nauseabundos, óleos ressequidos, urina… Sugiro que, no futuro, haja um varrimento diário do recinto. Por outro lado, quem organiza estas festas deve colocar mais cabines de duche (e sanitários), de certeza que há orçamento para isto. Também me chamou a atenção a existência de uma torneira no fundo de umas escadas onde vi pessoas a tomar banho”.
As Festas do Concelho, denominadas também de “Nossa Senhora da Lapa”, “acrescento do qual não tenho memória e já tenho 74 anos”, mas, paradoxalmente, a Igreja da Lapa, quando por lá passei, mais de uma vez, estava de portas fechadas. Será pelo custo de um guarda ou segurança noturno?”, questionou João Silva.
