Pedro Nuno Santos, que venceu em 18 das 21 federações, foi eleito secretário-geral do PS, com 62%, nas eleições diretas realizadas a 15 e 16 de dezembro. José Luís Carneiro foi o segundo mais votado, com 36%, e Daniel Adrião ficou em terceiro lugar, com uma votação residual (cerca de 1%).
A candidatura de Pedro Nuno Santos elegeu também a maioria dos delegados ao Congresso do PS, 909, seguindo-se a de José Luís Carneiro, que elegeu 407, enquanto a de Daniel Adrião elegeu cinco delegados.
No distrito de Viana do Castelo, Pedro Nuno Santos também foi o grande vencedor. O ex-ministro das Infraestrutura conquistou 546 votos, contra 289 de José Luís Carneiro. Dos dez concelhos do Alto Minho, Pedro Nuno Santos venceu em sete: Caminha, Valença, Cerveira, Ponte da Barca, Monção, Melgaço e Paredes de Coura. Já José Luís Carneiro ganhou em três: Arcos de Valdevez, Ponte de Lima e Viana do Castelo.
Na Concelhia arcuense (onde estavam em condições de votar 78 militantes), José Luís Carneiro recolheu 36 votos, mais três preferências do que Pedro Nuno Santos.
O processo eleitoral no PS foi aberto com a demissão de António Costa das funções de primeiro-ministro no passado dia 7 de novembro, após ter sido tornado público que era alvo de um inquérito judicial instaurado pelo Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça a partir da Operação Influencer.
De referir que, para o 24.º Congresso Nacional do PS (a realizar de 5 a 7 de janeiro de 2024), da Secção de Arcos de Valdevez, foram eleitos como delegados Vítor Morais de Sousa, apoiante da moção política de orientação nacional denominada “Portugal inteiro”, subscrita por Pedro Nuno Santos, e Luís Galvão Domingues, que apoiou a moção política intitulada “Por todos, para todos”, liderada por José Luís Carneiro.
