A Assembleia Municipal de Arcos de Valdevez aprovou o Orçamento Municipal (OM) para 2025, com 57 votos a favor, dez contra (PS, CDU e o autarca António Maria Sousa) e duas abstenções (CDS). A cerca de dez meses das próximas eleições autárquicas, a proposta da maioria social-democrata motivou aceso debate sobre a “centralização do investimento na sede do concelho”, a “falta de fundamentação da política fiscal”, a “iniquidade dos apoios às freguesias” ou o “mobilismo relativo ao desafio demográfico e à emergência climática”.
Na explanação do documento que vai reger a gestão municipal no ano que vem, o presidente da Câmara, João Manuel Esteves, sublinhou que “o OM é de 45,7 milhões de euros, um reforço de 9,2 milhões de euros face ao do ano vigente”, com enfoque nas “políticas sociais”.
O executivo insistiu que a estratégia gizada está a ter o retorno que se pretende para um “concelho mais dinâmico e atrativo”, mas, segundo a oposição, a proposta de OM “não coloca o concelho nos carris do desenvolvimento”.