7.3 C
Arcos de Valdevez Municipality
Sexta-feira, Dezembro 13, 2024
InícioPolíticaRejeitada proposta do CDS que instava juntas a dar conhecimento da conclusão...

Rejeitada proposta do CDS que instava juntas a dar conhecimento da conclusão das obras comparticipadas

Date:

Relacionadas

LIADTEC – Lithium Advenced Technology adquire fábrica da ACCO Brands

A ACCO Brands, fábrica recém-encerrada no parque empresarial de...

Estado do Concelho discutido na Assembleia Municipal

Na Assembleia Municipal (AM) de 29 de novembro, os...

Emigração de licenciados

Em meados da década de 70 desloquei-me à Finlândia...
spot_imgspot_img

Rejeitada proposta do CDS que instava juntas a dar conhecimento da conclusão das obras comparticipadas por protocolos através de auto de vistoria

O CDS levou aos trabalhos da Assembleia Municipal (AM) uma proposta no sentido de que o órgão deliberativo pudesse aquilatar das “vantagens do investimento feito e da importância que o mesmo tem para a respetiva freguesia”, através de “um auto de vistoria de conclusão das obras comparticipadas por protocolos de apoio financeiro, mas a moção foi rejeitada, por maioria, com 53 votos contra, três a favor (CDS e António Maria Sousa) e 14 abstenções (PS, CDU, bem como Francisco Araújo, Susana Amorim e Rui Aguiam).

Apesar de reconhecer a “importância” dos protocolos para que “as juntas executem obras de interesse nas freguesias”, o deputado Fernando Fonseca defendeu a disponibilização de informação e a adoção de práticas em nome da transparência. 

Para os centristas, a AM, ao aprovar a transferência de verbas para determinadas obras, devidamente identificadas, conforme protocolo, com cláusulas que vinculam as juntas, fica, porém, “sem poder ter a noção da aplicação dos dinheiros, o prazo de execução das obras e se o trabalho foi feito de acordo com as melhores regras da construção”. 

Para um encadeamento lógico, assim preconiza o CDS, “deve ser dado conhecimento a esta AM da conclusão dos trabalhos através de um auto de vistoria e que o mesmo seja acompanhado de um auto da conta final da empreitada”. A juntar a estas formalidades, “a Câmara deve exigir a publicitação da obra, através de placa a colocar em local visível, onde conste a designação da obra, o valor do investimento e o financiamento assegurado pelo Município”. 

 

Segundo Fernando Fonseca, estes requisitos não são instrumentos “despiciendos”. “Estando as juntas de freguesia abrangidas pelo Código dos Contratos Públicos, e ao cumprimento de determinadas regras, no que diz respeito à execução de obras e à prestação de serviços, é importante que esta AM seja informada da concretização dos trabalhos”, reforçou o deputado proponente. 

Enquanto isso, Alberto Faria, do PSD, sublinhou que “a atividade de uma junta de freguesia é fiscalizada pela respetiva assembleia de freguesia, onde estão incluídos os referidos protocolos, pelo que não entendemos o propósito da proposta do CDS, embora estejamos disponíveis para prestar os esclarecimentos que acharem convenientes, basta para o efeito contactar as juntas de freguesia”.

 

Proposta alternativa do PS igualmente “chumbada”

Em alternativa à proposta do CDS, o maior partido da oposição instou “o executivo municipal a apresentar anualmente à AM um relatório de execução dos protocolos celebrados com as juntas de freguesia no ano civil anterior”. 

A proposta do PS foi recusada, por maioria, com 52 votos contra, 13 votos a favor (PS) e cinco abstenções (CDS, CDU, assim como Francisco Araújo e Susana Amorim).

Subscreva

- Never miss a story with notifications

- Gain full access to our premium content

- Browse free from up to 5 devices at once

Recentes