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Sexta-feira, Dezembro 27, 2024
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“É uma exorbitância o que se paga de água e saneamento nos Arcos”

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Na reunião de Câmara de 19 de setembro, o munícipe João Silva denunciou que “é uma exorbitância o que se paga de água e saneamento nos Arcos. No Porto, onde vivo a maior parte do tempo, gasto muito mais água e pago o mesmo do que nos Arcos. O tarifário do saneamento é escalonado no Porto, ao contrário do que sucede com a empresa Águas do Alto Minho (AdAM): nos Arcos, se gastamos 50 euros de água, pagamos outros 50 de saneamento. Acho isto um exagero e com este preçário é complicado atrair novos residentes, apesar de o presidente da Câmara lutar por isso. Adoro o concelho de Arcos de Valdevez, mas custa-me ver que os preços não sejam, no mínimo, equiparados aos do Porto”.

A este respeito, o presidente do Município afirmou que “a faturação do abastecimento de água e saneamento nos Arcos funciona nos mesmos moldes do resto do País”, porque, “nos atuais sistemas, não é possível determinar, na falta de contador, o volume de saneamento que sai das casas, por isso, o que está instituído na AdAM é que o consumo de metros cúbicos de água determina o custo de saneamento”, salientou João Manuel Esteves, ressalvando que “a questão central consiste em tentar normalizar em termos nacionais o custo do fornecimento da água em alta, para que os preçários dos sistemas com menos clientes sejam equiparados aos das áreas metropolitanas, a fim de criarmos no País alguma coesão territorial”.

 

“Lixo espalhado na estrada e atirado para o chão por falta de civismo”

Noutro plano, o mesmo cidadão de Faquelo (Arcos São Paio) queixou-se da “falta de civismo das pessoas em matéria de salubridade. Só para se ter uma ideia, este verão, vi lixo na estrada, vi um condutor a atirar sacos de lixo e até restos de obras encontrei depositados. Inclusive há gente a depositar lixo a céu aberto com os ‘moloks’ meio vazios. É indecente! Acho que a Câmara devia promover uma campanha de sensibilização para os infratores poderem aprender alguma coisa. Lembro que, numa freguesia deste concelho, alguém depositou lixo no chão e a Junta ameaçou com a aplicação de coimas. Se existem coimas, vamos atuar!”, sugeriu João Silva, que visou ainda os donos dos animais de companhia que “deixam os dejetos em jardins, passeios e passadiços”.

 

“É muito apertado o espaço no parque de estacionamento junto ao Centro de Saúde”

Por seu turno, Duarte Barros notou que “é muito apertado o espaço entre os carros parqueados junto ao Centro de Saúde de Arcos de Valdevez (CSAV)”, ao invés do que sucede no “magnífico parque que foi feito nas antigas garagens da Auto Viação Cura”. 

“Os doentes chegam doentes e adoecem ainda mais porque mal conseguem sair devido ao facto de os carros ficarem muito colados uns aos outros. Sugiro que se eliminem dois lugares de estacionamento para aumentar o espaçamento entre os automóveis”, recomendou o munícipe de Guilhadeses.

Em resposta, o presidente da Câmara Municipal garantiu que “o parque público fronteiro ao CSAV cumpre a legislação”, admitindo, no entanto, que “o objetivo na altura da sua construção foi o de criar o maior número possível de lugares de estacionamento, e, por isso, foram adotadas as medidas mínimas legais, tendo-se preferido a quantidade ao conforto”. Apesar disso, João Manuel Esteves prometeu “estudar o assunto” suscitado no período destinado ao público. 

 

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