“As queixas não são de agora”. Segundo Gaspar Amorim Pinto Silva, “a Junta de Freguesia de Souto e Tabaçô, apesar de alertada para uma situação de perigo, não tem atuado. Veremos se a Câmara [age de maneira] diferente”, atira o queixoso “em memória do tempo que passa”.
Em causa o facto de “as caixas das águas pluviais no caminho do Vau (em Milhundos) continuarem sem grelhas ou tampas, apesar dos riscos inerentes (1,20m de profundidade por 45cm de largura). Por outro lado, na canalização para a primeira caixa (existem duas), as águas pluviais escorrem pelo caminho abaixo, tão mal-executado está o trabalho”, diz.
“As caixas sem tampas constituem um risco de acidente para pessoas e animais. Esta situação é tanto mais grave quando nos dias de chuva intensa as águas inundam os dormitórios dos meus animais (ovelhas)”, acrescenta Gaspar Silva.
“Esta situação permanece, assim, há mais de dois anos. Eu não sei se a Câmara Municipal tem proteção civil, exceto para os casos mediáticos. Provavelmente não tem, ou, se tem, não age”.
“Por estas e outras situações, doravante, vou começar a pedir o livro de reclamações na Junta de Freguesia, porque verbalmente não vale a pena”, desabafa Gaspar Silva.
Sobre a anomalia relatada, a presidente da Junta, Glória do Carmo Alves, em declarações a este jornal, mostrou-se empenhada em “ver a situação in loco para agir em conformidade”.