O investidor Manuel Costa, de Vitorino das Donas (Ponte de Lima), acusa o presidente da Junta de Freguesia de Cendufe de “perseguição”.
“Não compreendo como sendo eu um investidor (ramo imobiliário) na freguesia de Cendufe e, no entanto, só encontro bloqueios por parte do presidente da Junta de Cendufe. Tenho duas casas prontas para alojamento turístico, mas as mesmas ainda não estão a funcionar, porque o senhor presidente da Junta já fez seis denúncias sem qualquer fundamento, e por causa disso tenho uma piscina por revestir há quase um ano”, começa por dizer ao NA Manuel Costa, de 59 anos.
“Os fiscais da Câmara Municipal vieram cá e os mesmos verificaram que a situação está totalmente regular. Os empreendimentos estão lindíssimos, mas parece que isso aborrece o presidente da Junta. Apesar da perseguição do senhor Filipe Silva, vou ter, brevemente, quatro casas próximas umas das outras para alojamento turístico. O presidente da Junta alega que ‘não vai permitir abusos’, mas alguém da Câmara já me tranquilizou, porque sempre cumpri os trâmites legais”.
Manuel Costa queixa-se ainda de tratamento “discricionário”. “Os familiares de Filipe Silva têm um pequeno eido com uma casa clandestina, a quem o presidente da Junta deu número de polícia, ao contrário do que fez com as duas casas que reconstruí. Estão paradas, porque ele já me garantiu que não iria dar número de polícia se dependesse dele, mas a Câmara tratará do assunto sem qualquer problema”, desabafa Manuel Costa, acrescentando que “um dia, na sequência de um muro que caiu, Filipe Silva se apresentou de peito feito, a reclamar que eu tinha de ceder um metro à freguesia, para que a Junta o pudesse reconstruir”.
Questionado por este jornal sobre as queixas do investidor limiano, o presidente da Junta de Freguesia de Cendufe, Filipe Silva, recusou a prestar declarações.
Entretanto, segundo apurou o NA, a autarquia de Cendufe alega que existe um caso de ocupação da via pública por parte de Manuel Costa.