O arcuense Rui Guilherme Castro Morais Araújo, de 29 anos, ingressou na carreira diplomática, um dos corpos especializados de funcionários do Estado, a qual é regida pelo Estatuto da Carreira Diplomática.
Rui Guilherme Araújo é licenciado em Relações Internacionais, pela Universidade do Minho, e detém o grau de mestrado, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Segundo nota curricular, o jovem de Arcos de Valdevez tirou ainda o Curso de Auditores de Defesa para Jovens, ministrado pelo Instituto da Defesa Nacional.
Antigo presidente da Concelhia de Arcos de Valdevez da JSD, Rui Guilherme Araújo exerceu o cargo de diretor de Gabinete de Relações Internacionais da Comissão Política Nacional da JSD, em que era presidente da JSD Nacional a atual ministra da Juventude, Margarida Balseiro Lopes. Noutro plano, foi membro cofundador da BETA PORTUGAL (Associação Juvenil sem Fins Lucrativos, criada em 2017, como Ramo Português da Bringing Europeans Together Association).
Rui Guilherme Araújo ingressou, através de concurso público, na carreira diplomática como adido de Embaixada, conforme Aviso publicado em Diário da República (DR) a 13 de janeiro de 2021.
Depois, foi nomeado secretário de Embaixada, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, segundo Despacho publicado em DR a 15 de fevereiro de 2023.
Mais recentemente, conforme Despacho publicado em DR a 13 de junho de 2024, assinado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o jovem Rui Guilherme Araújo foi colocado na Embaixada de Portugal em Díli (Timor-Leste), onde exerce atualmente a categoria de chefe de missão adjunto.
De referir que o ingresso na carreira diplomática se realiza sempre pela categoria de adido de Embaixada, mediante a realização de um concurso de provas públicas (provas escritas de língua portuguesa, língua inglesa, língua francesa e de conhecimentos, assim como prova oral de conhecimentos), nos termos de um regulamento próprio, aprovado por Despacho do ministro dos Negócios Estrangeiros, ao qual podem candidatar-se todos os cidadãos portugueses que possuam, além das condições gerais de admissão na função pública, uma licenciatura conferida por instituições de ensino universitário portuguesas ou diploma estrangeiro legalmente equiparado.