Duas pessoas morreram e uma terceira sofreu ferimentos considerados “ligeiros”, na sequência de um choque frontal que ocorreu no passado sábado, 9 de setembro, no IC28, em Távora.
Segundo apurou este jornal, uma das viaturas terá saído da sua faixa de rodagem, passado um duplo traço contínuo, indo apanhar a outra viatura de frente. A via, com boa visibilidade, no sítio exato onde ocorreu a colisão não tem separador central; o separador existe, mas a uma distância de escassas dezenas de metros, e os frágeis pinos de nada serviram para evitar o embate fatal.
Perderam a vida neste sinistro dois homens, de 65 e 69 anos (que tiveram de ser desencarcerados), o primeiro natural de Leça do Balio (mas com casa nos Arcos) e o segundo de Aguiã (emigrante em França), e cuja mulher, de nacionalidade francesa, sofreu ferimentos leves. Em apenas três semanas, morreram no troço do IC28 três pessoas, agravando um histórico marcado por tragédias humanas.
Entretanto, no passado dia 1 de setembro, entraram em funcionamento 37 novos radares nas estradas portuguesas, 12 dos quais de controlo de velocidade média, uma novidade no território nacional, mas as rodovias do Alto Minho ficaram excluídas do “pacote”.
Os últimos sinistros agudizaram a necessidade de colocação de radares no IC28 para dissuadir os comportamentos de risco (excesso de velocidade), multar quem infringir os limites e, acima de tudo, salvar vidas.